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Estado de Minas

Cart�o de cr�dito elevou endividamento de fam�lias, informa CNC

O n�mero m�dio de fam�lias com contas em atraso em 2013 ficou em 3,043 milh�es, alta de apenas 0,1%


postado em 09/01/2014 13:31 / atualizado em 09/01/2014 14:24

Apesar da desacelera��o no crescimento do cr�dito em 2013, o maior acesso a cart�es de cr�dito e a continuidade da amplia��o dos financiamentos imobili�rios est�o por tr�s do aumento no n�mero m�dio de fam�lias endividadas, apontado pela Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC). Segundo o estudo Perfil do Endividamento das Fam�lias Brasileiras em 2013, divulgado nesta quinta-feira, o n�mero de fam�lias endividadas cresceu 7,5% de 2012 para 2013: 9,1 milh�es de fam�lias declararam ter d�vidas, ante 8,5 milh�es no ano anterior.

Como a inadimpl�ncia m�dia se manteve est�vel de 2012 para 2013 e houve uma melhora no perfil das d�vidas, o crescimento do endividamento n�o pode ser considerado negativo, segundo Marianne Hanson, economista da CNC. "O n�mero de contas em atraso ficou est�vel e as fam�lias est�o mais otimistas em rela��o � sua capacidade de pagar as contas em atraso", disse.


O n�mero m�dio de fam�lias com contas em atraso em 2013 ficou em 3,043 milh�es, alta de apenas 0,1%. Segundo o estudo da CNC, 21,2% da m�dia total de fam�lias entrevistas ano passado declarou ter alguma conta em atraso. Mas o n�mero m�dio de fam�lias que declararam n�o ter condi��es de pagar as contas atrasadas recuou 1,6%.

Sobre o perfil das d�vidas, prazo m�dio maior, menor comprometimento da renda e mudan�as na composi��o dos tipos de endividamento apontam para um cen�rio melhor nos �ltimos anos, ressaltou Marianne.

De 2012 para 2013, o prazo m�dio das d�vidas passou de 6,53 meses para 6,74 meses, enquanto a parcela m�dia da renda comprometida com d�vidas caiu de 30,0% para 29,4%. Segundo a economista da CNC, a amplia��o dos prazos permitiu a queda no comprometimento da renda, apesar da eleva��o do custo das d�vidas com os aumentos de juros. "Embora, nos �ltimos meses, j� tenhamos visto aumento do comprometimento", ponderou Marianne.

Na composi��o dos tipos de d�vida, a economista chama aten��o para o crescimento do cr�dito imobili�rio e para a compra de ve�culos. O financiamento de casa foi citado como d�vida por 6,1% das fam�lias em 2013. Em 2012, estava em 4,5% e, em 2010, ficou em apenas 3,2%.

O principal tipo de d�vida foi o cart�o de cr�dito, citado por 75,2% das fam�lias na m�dia de 2013 (ante 73,6% em 2012). Segundo Marianne, esse avan�o tem a ver com o maior acesso da popula��o a servi�os banc�rios (em 2010, 70,9% das fam�lias declaravam ter esse tipo de d�vida). A pesquisa n�o mede se a fam�lia est� no cr�dito rotativo - mesmo quem paga a fatura do cart�o em dia pode ser considerada endividada.


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