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Estado de Minas

Infla��o oficial fecha em 5,91% em 2013 e fica dentro do teto da meta

O resultado ficou acima do centro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%


postado em 10/01/2014 09:19 / atualizado em 10/01/2014 10:55

O indicador que mede a infla��o no pa�s, o �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o ano de 2013 em 5,91%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). O resultado ficou acima do centro da meta estabelecida pelo governo, de 4,5%. A meta varia de 2,5% a 6,5%. Em 2012, a infla��o oficial fechou o ano em 5,84%.

O crescimento da infla��o em 2013 refletiu no pre�o de produtos e servi�os do grupo alimenta��o e bebidas em todas as regi�es, que subiu 8,48%. A alimenta��o � uma das maiores fontes de despesas e consome cerca de 30% do or�amento das fam�lias brasileiras.


Os pre�os dos alimentos v�m aumentando de forma expressiva nos �ltimos anos e, embora o resultado de 8,48% de 2013 tenha mostrado certo recuo em rela��o aos 9,86% de 2012, foi o grupo que apresentou a maior alta e exerceu o mais forte impacto no IPCA do ano. Detendo 2,03 pontos percentuais, os alimentos foram respons�veis por 34% do �ndice.

A despesa com alimenta��o ocupa parte significativa do or�amento das fam�lias (24,57%) e aumentou em todas as regi�es pesquisadas, sobretudo na regi�o metropolitana de Recife, onde a alta foi de 9,47%, seguida de Porto Alegre, com 9,36% e Rio de Janeiro, com 9,34%.

Os alimentos consumidos fora do domic�lio exerceram forte press�o, tendo em vista que os pre�os cresceram 10,07% em 2013, ainda mais do que os 9,51% de 2012. O item refei��o fora, que aumentou 9,49%, liderou os impactos individuais no IPCA do ano, com 0,47 ponto percentual. Mas n�o foi s� refei��o, a maioria dos itens relativos � alimenta��o fora aumentou. Os alimentos consumidos no domic�lio, embora tenham continuado em acelera��o, mesmo com alta de 7,64%, ficaram abaixo do resultado de 2012, quando atingiram 10,04%.

(foto: Soraia Piva/EM/D.A Press)
(foto: Soraia Piva/EM/D.A Press)


As despesas pessoais ficaram em segundo lugar no ranking das maiores varia��es de grupo. Pelos servi�os dos empregados dom�sticos as fam�lias passaram a pagar rendimentos mais altos em 11,26%. Al�m dos empregados, outros itens pressionaram o grupo: cigarro (15,33%), manicure (11,01%), hotel (10,81%), costureira (7,03%) e cabeleireiro (8,05%).

O grupo Educa��o, que vem se mantendo acima do IPCA nos �ltimos anos, fechou 2013 em 7,94%, n�o muito distante dos 7,78% de 2012. As mensalidades dos cursos regulares tiveram alta de 8,22%, enquanto os cursos diversos (idioma, inform�tica, etc.) atingiram 9,29%.

Os artigos de resid�ncia tiveram crescimento acentuado de 7,12%, se comparados com os 0,84% de 2012, quando vigorava plena isen��o ou redu��o do Imposto Sobre Produtos Industrializado (IPI). Os pre�os voltaram a subir em 2013 tendo em vista, principalmente, o aumento progressivo do imposto, e os eletrodom�sticos ficaram 9,05% mais caros ao passo que em 2012 a taxa foi de 0,26% apenas. Acrescente-se a isto a alta nos servi�os de conserto e manuten��o de artigos de casa, que foram para 7,15% em 2013, acima dos 5,15% de 2012.

Com plano de sa�de, os gastos ficaram ainda mais elevados, os valores das mensalidades cresceram 8,73%. Junto com a alta nos pre�os das consultas m�dicas (11,77%) e dent�rias (9,74%), dos servi�os de hospitaliza��o e cirurgia (7,80%), al�m dos rem�dios (4,70%) e dos artigos de higiene pessoal (6,58%), pressionaram o grupo Sa�de e Cuidados Pessoais, que fechou o ano em 6,95%, um ponto percentual a mais do que em 2012 (5,95%). Os demais grupos apresentaram resultados abaixo do IPCA de 5,91% do ano. Comunica��o, embora acima da taxa de 0,77% registrada em 2012, fechou 2013 com 1,50%, o menor resultado de grupo no ano.

Transportes, que � o segundo grupo de maior peso no or�amento das fam�lias (18,86%), teve varia��o de 3,29%. Sua influ�ncia foi forte na forma��o do IPCA do ano, j� que ficou bem acima da taxa de 0,48% registrada em 2012. Naquele ano, al�m dos combust�veis terem ficado 0,72% mais baratos, os pre�os dos autom�veis novos refletiram a redu��o do IPI, levando-os a uma queda de 5,71%, acompanhada com mais intensidade pelos usados, que passaram a custar 10,68% a menos, em m�dia.

(foto: Soraia Piva/EM/D.A Press)
(foto: Soraia Piva/EM/D.A Press)


�ltimo m�s de 2013

No m�s de dezembro do ano passado, o IPCA ficou em 0,92% – acima da taxa registrada em novembro (0,54%) e � o maior IPCA mensal desde abril de 2003, quando acresceu 0,97% em um m�s. Em dezembro de 2012, o IPCA ficou em 0,79%. O aumento no pre�o dos combust�veis, em novembro, e das passagens a�reas pressionaram o indicador mensal, de acordo com o IBGE.

Entre os �ndices regionais, o maior ficou com o regi�o metropolitana de Salvador (1,34%), onde a gasolina chegou a 15,85% e o etanol passou a custar 8,43% a mais de novembro para dezembro. Em Belo Horizonte, a varia��o foi de 0,80% no �ltimo m�s do ano. A capital mineira responde por 11,23% do peso regional.

INPC fechou 2013 em 5,56%

O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC) encerrou 2013 com alta de 5,56%, ante eleva��o de 6,20% em 2012, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). Em dezembro do ano passado, o INPC ficou em 0,72%, ante 0,54% em novembro. O INPC mede a varia��o dos pre�os para as fam�lias com renda de um a cinco sal�rios m�nimos e chefiadas por assalariados.

Com ag�ncias


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