O ministro interino da Fazenda, Dyogo Henrique, disse hoje que o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) de 5,91% no fechamento 2013 n�o surpreende o governo. Relat�rio Trimestral de Infla��o divulgado, em dezembro, pelo Banco
“J� esper�vamos que dezembro tivesse um �ndice um pouco mais alto por conta do aumento do pre�o da gasolina e tamb�m � um per�odo de f�rias, quando as passagens a�reas tiveram uma contribui��o para que o �ndice viessem um pouco mais alto em dezembro”, destacou.
Para ele, o importante � que o �ndice est� dentro da meta, demonstrando por parte do governo que a infla��o no Brasil est� sob controle, sem perspectiva de aumento exagerado de pre�os. A meta de 2013, estabelecida pelo governo � 4,5%, com uma toler�ncia de 2 pontos percentuais. Ou seja, no limite, a infla��o poderia ficar em 6,5% que estaria dentro da meta.
“Isso que � mais importante para o pa�s e para a popula��o brasileira, que � n�s termos a seguran�a de que estamos mantendo a infla��o dentro dos patamares e dentro das metas”, ressaltou ele, substituto do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que est� de f�rias.
Sobre o fato de o governo ter estimado, por diversas vezes, que a infla��o no ano passado deveria ser menor do que a registrada em 2012, Dyogo disse que a varia��o � quase est�vel. “N�o sei se havia esse compromisso [de manter a infla��o em patamares menores do que 2012], mas h� sempre a expectativa que o �ndice seja bem-comportado e fique dentro da meta e foi o que aconteceu. No ponto de vista da compara��o interanual, a diferen�a � na segunda casa decimal, considerado praticamente est�vel na compara��o”, argumentou o ministro. A infla��o medida pelo IPCA, em 2012, ficou em 5,84%.
Para 2014, as expectativas s�o positivas, e os t�cnicos do governo n�o t�m perspectiva de que a infla��o tenha comportamento “fora do normal”. “A gente est� prevendo que a infla��o este ano, assim como nos �ltimos dez, 11 anos, fique sob controle. E o governo manter� todo o esfor�o e aten��o para que isso ocorra.”
