(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Cresce o risco de infla��o superar teto da meta em 2014


postado em 12/01/2014 11:01 / atualizado em 12/01/2014 11:12

Cresce o risco de que a infla��o deste ano supere o teto da meta de 6,5% tra�ada pelo Banco Central. Al�m do avan�o dos pre�os administrados, que em 2013 tiveram al�vio por causa das interven��es do governo - o que n�o deve se repetir em 2014 -, a desvaloriza��o do c�mbio que pode aumentar devido �s elei��es, os servi�os ainda pressionados em raz�o do vigor do mercado de trabalho e a alta de pre�os provocada pela Copa s�o apontados pelos analistas como fatores que podem fazer com que o �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPCA) desande em 2014.

A infla��o oficial de 2013, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) e divulgada na sexta-feira, ficou em 5,91%. Apesar de todo o esfor�o do governo para conter a alta do �ndice, o resultado ultrapassou as expectativas do mercado. Tamb�m frustrou a meta do pr�prio governo, que era fechar o ano com IPCA inferior ao de 2012, de 5,84%.


"O mais prov�vel � que a infla��o de 2014 fique acima de 6,5%", afirma o professor da Faculdade Economia e Administra��o da Universidade de S�o Paulo, Heron do Carmo. O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, faz coro com Heron e tra�a cen�rio de um IPCA em torno de 6,5% em 2014.

Segundo o economista, o IPCA de 2013 indica um quadro "preocupante" para a infla��o neste ano que dificilmente registrar� alta de pre�os inferior � do ano passado. "Temos um IPCA que n�o est� num n�vel real, est� abaixo, e pela necessidade de ajustes nos pr�ximos anos as desonera��es v�o come�ar a ser repensadas, o que deve ter impacto nos pre�os."

Nas previs�es da s�cia da Tend�ncias Integrada, Alessandra Ribeiro, a infla��o deve encerrar 2014 em 6%, sem considerar um reajuste nos combust�veis e nas tarifas de transporte p�blico em S�o Paulo. O cen�rio prev� a desacelera��o dos pre�os livres para 6,5% e a acelera��o dos administrados para 4,3%. O economista da Rosenberg Associados, Fernando Parmagnani, acredita que o cen�rio mais prov�vel para a infla��o deste ano � abaixo de 6%. De toda forma, ele ressalta que o quadro � "perigoso".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)