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Estado de Minas

Com infla��o resistente, Copom eleva taxa de juros para 10,5% ao ano

Infla��o oficial de 5,91% em 2013, acima do esperado pelo governo, pesou para decis�o do Comit�


postado em 15/01/2014 20:06 / atualizado em 15/01/2014 20:33

O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) elevou nesta quarta-feira a taxa b�sica de juros da economia brasileira, Selic, de 10% para 10,5%. A alta � a s�tima desde abril do ano passado. De outubro de 2012 a abril de 2013 a taxa permaneceu em 7,25%, no n�vel mais baixo desde que o Copom foi criado, em junho de 1996.

A decis�o foi un�nime na primeira reuni�o do ano, j� que pesou para o BC, o resultado dos dados de infla��o do pa�s divulgados esta semana. A decis�o do Copom ocorre em meio �s press�es pelo n�vel da infla��o acima do esperado. O �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano de 2013 a 5,91%, acima da expectativa do BC.

(foto: CB/D.A Press)
(foto: CB/D.A Press)


Votaram por essa decis�o os seguintes membros do Comit�: Alexandre Antonio Tombini (Presidente), Aldo Luiz Mendes, Altamir Lopes, Anthero de Moraes Meirelles, Carlos Hamilton Vasconcelos Ara�jo, Luiz Awazu Pereira da Silva, Luiz Edson Feltrim e Sidnei Corr�a Marques.

O Copom divulgou que “dando prosseguimento ao processo de ajuste da taxa b�sica de juros, iniciado na reuni�o de abril de 2013, decidiu por unanimidade elevar a Selic em 0,50 ponto percentual, para 10,50% ao ano, sem vi�s”.

A eleva��o da Selic era esperada pelos analistas financeiros, de acordo com o boletim Focus divulgado na �ltima segunda-feira pelo BC, uma vez que as atas das �ltimas reuni�es do Copom sinalizaram a tend�ncia de manuten��o do processo de aperto monet�rio.

Havia diverg�ncias, por�m quanto � dosagem. Uns falavam em aumento de 0,5 ponto percentual, por causa do repique da infla��o de dezembro, que chegou a 0,92%, enquanto outros defendiam 0,25 ponto percentual como sinaliza��o de que a autoridade monet�ria est� atenta �s press�es inflacion�rias. 

Hoje, o colegiado de diretores do BC reafirmou a disposi��o de dar continuidade � eleva��o da taxa de juros para conter a demanda consumista no mercado dom�stico e impedir o avan�o da infla��o, que fechou 2013 com o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulando 5,91%. Acima, portanto, dos 5,84% do ano anterior.

(foto: CB/D.A Press)
(foto: CB/D.A Press)

A taxa b�sica de juros do Brasil j� era a mais alta do mundo, e hoje aumentou mais um pouco, com impacto imediato na d�vida p�blica. De acordo com o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese), cada ponto percentual de subida na Selic equivale a acr�scimo aproximado de R$ 6 bilh�es/ano na d�vida.

A taxa Selic cresceu 3,25 pontos percentuais de abril de 2013 at� hoje. Evoluiu de 7,25% para os atuais 10,50%, e as expectativas dos analistas financeiros apontam para mais aumentos, “embora todos saibam que juros altos reduzem o consumo, mas tamb�m inibe os investimentos privados, necess�rios para a recomposi��o do parque industrial e gera��o de mais empregos”, de acordo com a Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI).

Com Ag�ncia Brasil

 


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