O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil cresceu 0,9%, em dezembro, ao atingir 127,4 pontos, ante uma queda de 0,2% em novembro e varia��o positiva de 0,1% em outubro. O c�lculo � feito em conjunto pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda��o Getulio Vargas (FGV) e pela institui��o independente norte-americana The Conference Board.
Cinco dos oito componentes influenciaram nesse resultado. Em nota, o economista da FGV Paulo Picchetti atribuiu essa evolu��o � proje��o de maior dinamismo no mercado internacional. “O fortalecimento das expectativas nos setores de manufatura e servi�os, associado � moderada melhoria da economia global, contribu�ram para o avan�o do Iace de dezembro", disse o economista.
Para este primeiro semestre do ano, no entanto, a retomada do crescimento econ�mico ainda ser� pequena, conforme prev� Picchetti. Ele justificou que o mercado de a��es tem apresentado crescimento lento. Al�m disso, observou que a demanda interna segue em ritmo moderado e com poucas chances de mudan�a no curto prazo, em raz�o do aperto monet�rio adotado como estrat�gia de controle inflacion�rio.
Para o economista do The Conference Board, Ataman Ozyildirim, o resultado do �ndice mostra que o pior momento da economia j� est� passando. ”Projetamos crescimento econ�mico est�vel e at� um ligeiro avan�o no in�cio deste ano”, acrescentou.
O Iace, lan�ado em julho do ano passado, permite a compara��o da economia brasileira com 11 pa�ses e regi�es: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austr�lia, Fran�a, Alemanha, Jap�o, M�xico, Coreia, Espanha e Reino Unido.
O levantamento conjunto sobre Indicador Antecedente Composto da Economia, que avalia as condi��es atuais do setor, teve decl�nio de 0,1% em dezembro, com a marca de 128,9 pontos, ante uma redu��o de 0,2% em novembro e um crescimento de 0,6% em outubro. Tr�s dos seis componentes ajudaram na melhoria de desempenho.