A MasterCard Brasil est� apostando suas fichas no universo de compras online (e-commerce), assim como sua principal concorrente, a Visa do Brasil, para expandir suas opera��es em 2014. Como desde o ano passado o cart�o de d�bito passou a ser aceito em sites de com�rcio eletr�nico, a expectativa da bandeira � que o pl�stico cres�a nesse segmento � medida que mais estabelecimentos comecem a aceitar esse tipo de pagamento.
A companhia tamb�m espera um impulso a partir de ferramentas customizadas para quem compra e para quem vende na internet.
“O mundo do e-commerce ser� muito importante para a MasterCard em 2014 e nos pr�ximos anos. Na rela��o com o varejista, precisamos fazer com que eles entendam cada vez mais a vantagem de estar no meio eletr�nico”, diz Jo�o Pedro Paro, presidente da MasterCard, em entrevista ao Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado. Paro est� no comando da companhia desde setembro.
Ap�s um ano dif�cil, com crescimento da economia menor que o esperado, a MasterCard, assim como a ind�stria de cart�es, segue com o desafio de expandir o uso do dinheiro de pl�stico como meio de pagamento em 2014. A companhia quer crescer em n�mero de transa��es e tamb�m em tamanho.
Contrata��o
Paro n�o abre n�meros, mas demonstra o apetite que a companhia tem para investir e ampliar sua opera��o no Brasil, a segunda mais importante para o grupo no mundo. Neste contexto, est�o previstas novas contrata��es para 2014. A ca�a a talentos depende, por�m, da demanda dos neg�cios. A MasterCard conta com 180 colaboradores no Brasil.
Outro desafio do setor � levar o cart�o a segmentos da economia que ainda n�o aderiram aos meios online de pagamentos. Cada vez mais profissionais liberais, como taxistas e m�dicos, passam a aceitar o pl�stico como forma de pagamento. Mas h� bastante trabalho pela frente. A penetra��o do cart�o gira em torno de 15% a 20% hoje, de acordo com o executivo.
Paro acredita no potencial de o cart�o ser predominante na economia local. Por isso, v� a concorr�ncia com bandeiras nacionais com bons olhos. “O mercado (cart�es) tem 15% de participa��o. N�o tenho a pretens�o de achar que vou ser capaz de fazer os outros 85% sozinho. Os concorrentes s�o bem-vindos no sentido de ajudarmos a elevar o tamanho dessa ind�stria.”