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Estado de Minas

Cear� enfrenta falta de combust�veis, diz sindicato


postado em 20/01/2014 16:49 / atualizado em 20/01/2014 16:51

O Estado do Cear� enfrenta faltas pontuais de combust�veis na capital e no interior, al�m de sofrer com as entregas contingenciadas pelas distribuidoras. A denuncia � do Sindicato dos Revendedores de Combust�veis do Cear� (Sindpostos), que classifica a situa��o de "grave e preocupante". Segundo o sindicato, problemas de log�stica no armazenamento do combust�vel no Porto de Mucuripe, em Fortaleza, est�o causando a falta de combust�veis, como gasolina, diesel e etanol, em postos da capital e tamb�m do interior.

As entregas na capital estariam sendo contingenciadas, segundo ele, para garantir que os produtos cheguem a uma maior quantidade de postos no Estado. H� tamb�m relatos de atrasos de mais de dois dias na distribui��o dos combust�veis, que estariam sendo transportados por via terrestre de outros Estados, como Maranh�o e Pernambuco. "O Cear� est� sendo socorrido por outros Estados. Se voc� percorrer a cidade, vai encontrar postos sem combust�veis. Estamos al�m do limite j�, pois j� h� atrasos", afirma Antonio Jos� da Costa, diretor do sindicato.

Segundo ele, n�o h� risco de abastecimento, mas a situa��o � preocupante. Alguns postos estariam recebendo menos da metade do combust�vel encomendado para que as distribuidoras consigam atender a todas as demandas. Postos da regi�o do Cariri, no sul do Estado, j� teriam alterado a log�stica de fornecimento, recebendo o produto do Rio Grande do Norte. A mesma estrat�gia j� estaria sendo utilizada por distribuidoras na capital.

"O grande problema � a tancagem (armazenamento)", explica o sindicalista. Das cinco empresas distribuidoras que operam na capital, apenas duas possuem reservat�rios pr�prios - a BR Distribuidora e a Shell. As outras dependem do terminal no porto de Mucuripe, em Fortaleza. "Temos apenas dois tanques em funcionamento em Mucuripe, constru�dos na d�cada de 80, que est�o defasados e com capacidade que n�o atende ao Estado", completa Costa.

Os dois tanques t�m uma capacidade de processamento de dois milh�es de litros de combust�veis por dia. Segundo estimativa do sindicato, seria necess�rio ampliar em mais um milh�o de litros para atender � demanda crescente da regi�o. A expectativa dos donos de postos � para a constru��o de um novo terminal de armazenamento, no Porto de Pec�m, na regi�o metropolitana. A obra, entretanto, ainda aguarda licita��o e n�o h� previs�o.

"No m�nimo, ser�o mais dois anos de obras at� termos um novo terminal. As distribuidoras ainda n�o repassaram os custos com o frete por terra de outros Estados, est�o cumprindo os contratos", avalia Costa. Segundo ele, a situa��o se agrava quando h� necessidade de acionar as termel�tricas do Estado, que acabam recebendo a maior parte do combust�vel para a gera��o de energia. "Se elas forem acionadas neste ver�o, a situa��o vai piorar e muito. � uma situa��o recorrente, acontece com todas as distribuidoras h� mais de um ano", afirma.


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