A empres�ria Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, cumpriu a promessa e encaminhou um e-mail ao jornalista Diogo Mainardi, do programa Manhattan Connection, da Globo News, com dados que comprovam a queda da inadimpl�ncia no varejo brasileiro em 2013.
Os dados do Instituto do Desenvolvimento do Varejo (IDV), apresentados pela empres�ria, no e-mail, mostram que o n�vel de inadimpl�ncia das pessoas f�sicas fechou o m�s de novembro do ano passado em 4,5%, com queda de 1,2 ponto porcentual em rela��o ao mesmo m�s de 2012, quando o �ndice era de 5,7%.
Os dados da pesquisa comprovam a afirma��o da empres�ria de que a economia est� melhorando no varejo. O jornalista perguntou � empres�ria quando ela vai vender o Magazine Luiza para a Amazon, ao criticar o desempenho do varejo nacional e os pre�os altos.
A empres�ria foi contestada no programa por dizer que a imprensa tende a mostrar 'apenas a metade vazia do copo', sem falar da parte que vai bem na economia. Outra pesquisa, divulgada nesta ter�a-feira, pela Serasa Experian, mostra que a inadimpl�ncia do consumidor fechou 2013 com queda de 2%, o primeiro recuo em 14 anos.
Dados de novembro
De acordo com os dados do IDV, a inadimpl�ncia para a pessoas jur�dicas ficou em 1,9% em novembro, tamb�m em queda de 0,4 ponto porcentual na compara��o anual. No conjunto, a inadimpl�ncia geral apresentou queda e encerrou o m�s em 3,1%, com redu��o de 0,7 ponto porcentual na compara��o com o mesmo m�s do ano anterior.
Em rela��o � inadimpl�ncia entre as modalidades de cr�dito, destaque positivo para cart�o de cr�dito, que registrou queda de 0,5 ponto porcentual em rela��o ao m�s anterior e 3,5 pontos porcentuais em rela��o a novembro de 2012. J� o cheque especial apresentou taxa de inadimpl�ncia de 8,1%, com queda de 0,6 pontos porcentuais em rela��o ao m�s anterior e estabilidade na compara��o anual.
Para o IDV, o mercado de trabalho ainda em ritmo forte e a renda em seu crescimento real, mostram a viabilidade de expans�o da oferta de cr�dito. Mas o instituto admite que j� h� um arrefecimento nas taxas de crescimento, tanto da oferta de postos de trabalho quanto no aumento da massa salarial, o que tem inspirado aten��o por parte das institui��es financeiras em rela��o ao cen�rio para o ano.