Bras�lia, 29 - Em nota, o corpo t�cnico do Banco Central, citou que o menor ritmo de expans�o do cr�dito em 2013 refletiu a desacelera��o nas opera��es com recursos livres, influenciadas pelo aumento da taxa b�sica de juros, Selic, a partir de abril e pelo menor dinamismo do consumo das fam�lias. O resultado do volume de cr�dito liberado pelos bancos no ano passado, de R$ 2,715 trilh�es, foi divulgado nesta quarta-feira, 29, pelo BC.
A nota do corpo t�cnico do BC ressalta ainda que as opera��es com recursos direcionados registraram expans�o nos principais segmentos. Os destaques em rela��o a 2012 ficam com o cr�dito rural, os financiamentos imobili�rios e recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES).
O BC enfatizou tamb�m que ao longo de 2013 o mercado de cr�dito apresentou aumento das taxas de juros, mas que houve redu��o dos spreads, eleva��o dos prazos e "recuo consistente" da inadimpl�ncia, cujos �ndices alcan�aram patamares m�nimos da s�rie hist�rica, iniciada em mar�o de 2011.
Mais tarde, em entrevista, o chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central, T�lio Maciel, no entanto, afirmou que o crescimento de 14,6% do cr�dito em 2013 ante 2012 � um porcentual 'significativo', acima do PIB nominal, e que confirma a trajet�ria de modera��o verificada nos �ltimos anos. Esse porcentual foi de 16,4% em 2012, 18,8% em 2011, 20,6% em 2010, 15,1% em 2009 e 31% em 2008.
"O cr�dito segue sendo instrumento relevante para sustentar esse processo de crescimento econ�mico", afirmou Maciel. "H� uma n�tida desacelera��o. Isso � benigno para a sustentabilidade desse movimento, e � natural que ocorra por causa da base de compara��o", acrescentou.
Segundo Maciel, essa expans�o se deu sem afetar a solidez do sistema financeiro, com indicadores de Basileia e de capitaliza��o favor�veis. Ele destacou ainda que o cr�dito cresce em cen�rio de aumento da renda e do emprego, o que significa preservar a capacidade de pagamento. O quadro tamb�m � favor�vel para a queda da inadimpl�ncia, ap�s a forte eleva��o de 2011, segundo o BC.