O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), Hermes Chipp, assegurou que a falha no sistema de transmiss�o no in�cio da tarde desta ter�a-feira, 04, n�o foi provocada por um inc�ndio, a exemplo do que ocorreu em outubro do ano passado. O executivo, no entanto, n�o descartou a possibilidade de que o defeito tenha ocorrido por conta de carga atmosf�rica, embora as causas ainda n�o sejam conhecidas.
"As causas s� ser�o conhecidas ap�s essa reuni�o na pr�xima quinta-feira", afirmou Chipp, em refer�ncia � reuni�o com Aneel, MME, geradoras, transmissoras e distribuidoras envolvidas na ocorr�ncia.
Chipp tamb�m negou que o problema foi causado por uma falha nos equipamentos ou falta de investimentos em manuten��o. De acordo com o ONS, as falhas ocorreram em linhas de transmiss�o da Taesa, da Intensa (empresa formada pelo FIP Brasil Energia, Chesf e Eletronorte) e da Eletronorte.
Os dois defeitos iniciais ocorreram nas linhas da Taesa e da Intensa. O defeito na linha da Eletronorte foi causado por conta das falhas nas outras duas linhas, sinalizando que a perda das duas linhas causou uma sobrecarga. "O sistema n�o foi projetado para suportar uma dupla conting�ncia", afirmou Chipp.
Adicionalmente, Chipp afirmou que o forte consumo de energia verificado no Pa�s neste ver�o e o baixo n�vel dos reservat�rios n�o t�m nenhuma rela��o com os curtos-circuitos ocorridos hoje. "O sistema estava operando dentro dos limites de carregamento", disse. No momento da falha, as tr�s linhas da interliga��o norte-sul estavam transportando 4,8 mil MW, sendo que o limite operacional � de 5,1 mil MW.