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Estado de Minas

Alta na educa��o considera infla��o anterior


postado em 08/02/2014 17:07 / atualizado em 08/02/2014 17:55

Um dos destaques da "infla��o gregoriana" neste come�o de ano, a educa��o, j� foi captado pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor da Fipe. Mas, por quest�es de metodologia, s� deve aparecer no �ndice oficial de infla��o, o IPCA, em fevereiro. Puxado pelos servi�os, o grupo Educa��o subiu 6,95% em janeiro, a maior alta mensal para o grupo desde 2004. Naquele ano, o grupo Educa��o tinha subido 9,28%.

"A maioria dos servi�os que subiram de forma mais intensa nessa virada de ano est�o ligados � educa��o", observa o coordenador do IPC-Fipe, Rafael Costa Lima. Nesse rol est�o, por exemplo, as despesas com educa��o infantil, que subiram 10,15% em janeiro. No mesmo per�odo, o ensino fundamental ficou 10,16% mais caro; o ensino superior teve alta de 7,87%; o ber��rio, 7,55%; e a p�s-gradua��o, 6,44%, aponta a Fipe.

O economista explica que os pre�os do grupo Educa��o s�o reajustados pelo retrovisor, isto �, com base na infla��o passada. E como a infla��o tem se mantido em n�veis elevados nos �ltimos anos, isso acaba tendo reflexos nos porcentuais de reajustes dos anos seguintes.

Margem 

O vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de S�o Paulo, Jos� Augusto de Mattos Louren�o, explica que as escolas s� podem aumentar as mensalidade uma vez por ano, e elas t�m de comunicar o porcentual do reajuste 45 dias antes do in�cio do ano letivo. Isso significa que os col�gios determinam os �ndices de reajustes sem ter conhecimento pleno da infla��o fechada do ano anterior.

Essa metodologia leva as escolas a embutir uma margem de seguran�a para se resguardar de alguma surpresa no resultado exato da infla��o passada. Neste ano, por exemplo, Louren�o diz que os reajustes dos pre�os das mensalidades variaram entre 8,5% e 10%. Segundo ele, s�o porcentuais semelhantes aos aplicados no come�o de 2013.

Para chegar a esse n�mero, o vice-presidente do sindicato diz que s�o considerados v�rios fatores. O primeiro � a infla��o passada de 6%. Fora isso, mais 2 pontos porcentuais se referem a reajustes de sal�rio dos professores. Por �ltimo, as escolas agregam os gastos por causa de novas tecnologias.


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