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Estado de Minas

Receita da fam�lia motivou neg�cio


postado em 08/02/2014 17:19 / atualizado em 08/02/2014 17:57

Bras�lia, 08 - Os irm�os F�bio e Carolina Ludwig sempre foram f�s de um brigadeiro diferente que a av� deles fazia com coco, em vez de chocolate. Essa foi a primeira receita que veio � cabe�a quando decidiram abrir em Bras�lia uma empresa especializada em dar novos sabores a um dos doces mais populares do Pa�s.

H� quatro anos no mercado, a Puro Brigadeiria oferece 24 tipos diferentes de brigadeiro - de pistache a caipirinha -, mas ainda conserva no menu o segredo da av�. Os pedidos para casamento representam cerca de 80% do lucro em torno de R$ 50 mil mensais. Eles j� t�m pedidos de entrega para setembro de 2015. Para o mesmo m�s deste ano, n�o h� como atender a nenhuma solicita��o. "Setembro � o novo m�s das noivas", atesta Carolina.

Tamb�m veio da fam�lia o esp�rito empreendedor. Al�m da empresa de brigadeiros, os dois s�o s�cios do pai em uma escola de cursos profissionalizantes, com faturamento em torno de R$ 80 mil mensais. F�bio decidiu que seria dono do pr�prio neg�cio aos 18 anos, quando abriu uma pet shop.

"Olha que nem de cachorro eu gosto. Levei muita mordida antes de decidir vender a loja", conta ele, atualmente com 34 anos. "Nunca tive medo de arriscar. Claro que muitas vezes rola decep��o nos neg�cios, mas grandes empres�rios tamb�m quebram v�rias vezes at� ficarem no ponto." Para 57% dos brasileiros entrevistados na pesquisa global GEM, o medo do fracasso n�o impede de come�ar novos neg�cios.

Ma�arico 

Carolina, atualmente com 30 anos, se dedicava exclusivamente � escola profissionalizante antes de abrir a brigadeiria. Formada em administra��o, ela decidiu fazer junto com o irm�o curso de gastronomia em uma universidade da capital federal para oferecerem cria��es gastron�micas exclusivas a seus clientes. Uma das ideias da dupla - "ma�aricar" o brigadeiro branco com adi��o de baunilha - mesclou o tradicional doce brasileiro ao famoso cr�me br�l�e. A combina��o � o carro-chefe da loja, respons�vel por 70% dos pedidos.

Os irm�os Ludwig enfrentam problemas semelhantes aos de grandes empres�rios: a alta do d�lar encarece as mat�rias-primas dos produtos, como o chocolate belga e a baunilha italiana. Problemas de infraestrutura deixam o chocolate parado dois meses no porto, o triplo do tempo que leva a viagem da B�lgica ao Brasil.

Nos planos dos empres�rios est� atuar no com�rcio eletr�nico. Hoje, eles j� entregam brigadeiro em qualquer parte do Pa�s usando os servi�os dos Correios. Al�m disso, trabalham em novos sabores. "Estamos sempre fazendo novas experimenta��es. N�o podemos ficar parados sen�o perdemos dinheiro", afirma Carolina.


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