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Estado de Minas

Hor�rio de ver�o termina domingo e governo espera uma economia de R$ 4,6 bilh�es

Diante do complicado cen�rio energ�tico brasileiro, com possibilidade at� de racionamento, o fim do hor�rio de ver�o pode prejudicar ainda mais a atual situa��o


postado em 12/02/2014 15:51 / atualizado em 12/02/2014 16:55

O hor�rio de ver�o termina no pr�ximo domingo para as regi�es Sul, Sudeste e Centro-Oeste do pa�s. Desde o dia 20 de outubro de 2013, os brasileiros dessas regi�es tiveram que adiantar os rel�gios em uma hora. O hor�rio � adotado em fun��o do aumento da demanda por energia el�trica durante esses quatro meses, resultante do calor e do crescimento da produ��o da ind�stria com a aproxima��o do Natal.


A estimativa do governo federal, anunciada pelo secret�rio de Energia El�trica do Minist�rio de Minas e Energia, Ildo Gr�dtner, em outubro, era de que a ado��o do hor�rio no per�odo 2013-2014 representaria uma economia de R$ 4,6 bilh�es em investimentos que deixar�o de ser feitos em gera��o e transmiss�o de energia, e de R$ 400 milh�es sem o acionamento de usinas t�rmicas. Durante a vig�ncia do hor�rio diferenciado estava prevista uma redu��o m�dia de 5% no consumo no hor�rio de pico, que vai das 18h �s 21h, enquanto a redu��o de consumo geral do sistema ser� em m�dia 0,5%.

A hora de ver�o vigorou este ano nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran�, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Esp�rito Santo, Minas Gerais, Goi�s, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Norte e Nordeste n�o participam do hor�rio de ver�o. Tocantins e Bahia, que aderiram ao hor�rio em anos anteriores, tamb�m ficar�o de fora da mudan�a.

Segundo o Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS), em 2012/2013, o hor�rio de ver�o gerou uma economia de 4,5% no per�odo de pico nos estados em que o implementaram. Desde 2008, quando foi publicado o Decreto 6.558, a iniciativa entra em vigor a partir da 0h do terceiro domingo de outubro e se estende at� a 0h do terceiro domingo de fevereiro. Procurado pelo em.com.br, o ONS ainda n�o tem dados consolidados sobre os efeitos do hor�rio de ver�o 2013/2014. 

Apag�o


Diante do complicado cen�rio energ�tico brasileiro, com possibilidade at� de racionamento, o fim do hor�rio de ver�o pode prejudicar ainda mais a atual situa��o. Isso porque o per�odo em que adianta-se o rel�gio em uma hora termina, reduzindo o aproveitamento da luz natural e, consequentemente, ampliando a necessidade do uso de ilumina��o artificial.

No in�cio deste m�s - 4 de fevereiro -, Minas e outros dez estados brasileiros ficaram sem energia el�trica. De acordo com o ONS, naquela tarde, foi registrada uma falha em uma linha de energia, que liga o Norte ao Sudeste, o que provocou a falta de energia. Minas Gerais, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Esp�rito Santo, Paran�, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goi�s e Tocantins tiveram o fornecimento de energia afetado. As empresas de energia atingidas pelo apag�o foram: Eletrobras Eletronorte, INTESA, TAESA, FURNAS, RACTBEL, ENERPEIXE, LAJEADO, CEMIG-GT, CTEEP, CESP, ELETROSUL, Agentes Distribuidores e consumidores industriais da regi�o Sudeste-Centro-Oeste/Sul.

Com o ver�o escaldante, os consumidores t�m recorrido sistematicamente ao ar-condicionado. A demanda por eletricidade est� t�o forte, que as regi�es Sul, Sudeste e Centro-Oeste v�m batendo significativos recordes de consumo a cada semana, segundo dados da ONS. E numa clara demonstra��o de que o governo n�o sabe o que fazer com o setor el�trico para evitar transtornos � popula��o, sobretudo � mais pobre — a primeira a ser punida pelas empresas em caso de apag�o —, o diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, descartou qualquer rela��o entre o consumo recorde de eletricidade dos �ltimos dias e o blecaute que atingiu 13 estados e o Distrito Federal, deixando mais de 6 milh�es de consumidores sem luz. "N�o h� nenhuma linha de transmiss�o operando fora do limite", disse. Mas ele deu um recado aos brasileiros. Quem n�o quiser enfrentar transtornos nos pr�ximos meses, por causa do calor excessivo e o baixo n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas, que poupe energia. "� sempre bom economizar", disparou.

Por meio de nota, a presidente Dilma Rousseff, reafirmou o que dissera em 27 de dezembro de 2012: o d�cimo apag�o de seus governo n�o foi provocado por raios. "O sistema el�trico brasileiro, necessariamente, precisa ser a prova de raios. O Brasil � um dos pa�ses com maior quantidade de raios no mundo e o sistema foi montado para ser � prova de descargas el�tricas, com uma gigantesca rede de para raios. Se raios foram realmente respons�veis pela queda de fornecimento de energia, cabe ao ONS apurar se os operadores est�o mantendo adequadamente sua rede de para raios", afirmou.

Minas Gerais

Com o hor�rio em vigor, a Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig) tinha a expectativa de uma redu��o na demanda di�ria m�xima de energia el�trica de at� 4%, o equivalente a 340 MW, em Minas Gerais. Essa pot�ncia corresponde, por exemplo, � demanda de pico das cidades de Juiz de Fora e Sete Lagoas, munic�pios de m�dio porte do interior do Estado, ou de uma grande cidade de 750 mil habitantes.

Durante todo o hor�rio de ver�o, a Cemig esperava para Minas Gerais, uma economia de energia el�trica de at� 0,5% (100.000 MWh), o que seria suficiente para abastecer Belo Horizonte durante oito dias. Para o consumidor residencial e comercial, a redu��o no consumo mensal poder� chegar a 5%, devido ao menor tempo de uso da ilumina��o artificial.

Com S�lvio Ribas


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