(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Infla��o est� se deslocando em dire��o � meta, diz BC


postado em 13/02/2014 13:31 / atualizado em 13/02/2014 13:48

O diretor de pol�tica econ�mica do Banco Central, Carlos Hamilton, disse nesta quinta-feira, 13, em resposta a perguntas sobre a trajet�ria da infla��o, que em junho de 2012 a alta de pre�os estava em 4,9%, passando em junho de 2013 para 6,7%, mas com proje��o de que chegue a 5,4% em junho de 2014, segundo o �ltimo Relat�rio de Infla��o da autoridade monet�ria, divulgado em dezembro de 2013.

Ele acrescentou ainda que, no mesmo documento, a proje��o mostra a infla��o em 5,3% no fim de 2015, depois de uma "ligeira volta no fim de 2014, para 5,6%. "A infla��o est� se deslocando em dire��o � meta", disse. "A converg�ncia � poss�vel nesse horizonte, em torno de dois anos, mas n�o est� refletida nas proje��es. Nada impede que mais � frente esse cen�rio seja mais prov�vel", completou. A meta de infla��o do governo � de 4,5% para 2014 e 2015.

Hamilton refor�ou a vis�o de que os pre�os administrados devem subir 4,5% neste ano e no pr�ximo, proje��o esta que j� "inclui os pre�os de energia e combust�veis". Sobre o impacto da desvaloriza��o do real ante o d�lar, ele disse que uma estimativa razo�vel � que 10% de alta do d�lar se traduza em 50 a 60 bps de infla��o. "A deprecia��o cambial traz press�es de curto prazo para a infla��o, mas � bem-vinda, pois corrige desequil�brios." Ele disse ainda ser "plaus�vel dizer que ainda h� resqu�cios" de repasse para a infla��o do cambio.

Sobre a quest�o fiscal, a vis�o do BC, diz Hamilton, � de que "quanto mais disciplina fiscal, melhor para o combate � infla��o". E repetiu que a hip�tese com que o BC trabalha � de neutralidade no balan�o do setor p�blico. Por fim, repetiu trecho da ata em que afirma ser oportuna modera��o na concess�o de subs�dios por meio de cr�dito.


Consumo

A respeito dos resultados do varejo em dezembro divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE, que mostraram queda de 0,2% das vendas, Carlos Hamilton disse que 'n�o gosta de olhar para dados de alta frequ�ncia'. Segundo ele, olhando para um per�odo mais longo, com dados acumulados em doze meses, os n�meros mostram que o desempenho do varejo � "praticamente est�vel". Em 2013, o avan�o foi de 4,3%. "A economia brasileira est� em per�odo de transi��o com consumo crescendo a taxas menores", disse. Ele ressaltou ainda que h� redu��o no crescimento do custo de m�o de obra.

"Modera��o no crescimento do custo de m�o de obra, c�mbio depreciado, alguns incentivos que ainda est�o presentes e investimento em infraestrutura devem estimular a oferta nos pr�ximos anos. No horizonte relevante, teremos uma composi��o do crescimento melhor do que tivemos recentemente", disse.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)