Pouco depois do an�ncio do t�o esperado do corte de despesas e da nova meta fiscal para 2014, previsto para a semana que vem, desembarca no Brasil a equipe da ag�ncia internacional de classifica��o de risco Standard & Poor’s para fazer a avalia��o da economia brasileira e decidir sobre o futuro do rating de cr�dito do Pa�s. Primeira a promover o Pa�s a grau de investimento, em abril de 2008, a S&P tamb�m poder� ser a primeira a rebaixar a nota, fantasma que assombra a equipe econ�mica da presidente Dilma Rousseff. A sinaliza��o de pol�tica fiscal que ser� dada com o contingenciamento dos gastos p�blicos � considerada fundamental para a tomada de decis�o da S&P.
Segundo apurou o Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, a diretora para ratings soberanos para Am�rica Latina da S&P, Lisa Schineller, estar� no Brasil no in�cio de mar�o, quando ser� recebida pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, e de Pol�tica Econ�mica, M�rcio Holland.
A equipe da ag�ncia ter� tamb�m encontros com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. As datas das reuni�es est�o sendo agendadas. A ag�ncia est� marcando encontros com economistas do setor privado, segundo fontes do mercado financeiro. Essas reuni�es servir�o de base para a an�lise que a ag�ncia far� da nota brasileira, o que dever� ocorrer at� dois meses depois.
Sinais
No cen�rio atual de piora da imagem do Brasil, o movimento que a S&P far� em rela��o � nota do Brasil � visto como o “fiel da balan�a” porque � a �nica entre as ag�ncias que colocou a perspectiva da nota do Pa�s de “est�vel” para “negativa”, por conta do baixo crescimento e dos gastos do governo. Para a ag�ncia, essa din�mica resultou em “sinais amb�guos” do governo, que reduzem a confian�a do investidor estrangeiro. A decis�o da S&P, anunciada em junho, derrubou a Bolsa e o risco agora � maior por causa da amea�a de rebaixamento.
Desde o in�cio do ano, as ag�ncias de rating v�m fazendo comunicados pessimistas em rela��o � economia brasileira, principalmente sobre a pol�tica fiscal. O foco principal das cr�ticas tem sido o uso da chamada contabilidade criativa para atingir a meta fiscal.