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Estado de Minas

Reservat�rios t�m o n�vel mais baixo desde 2001, informa ONS

Como o sistema el�trico brasileiro � predominantemente hidroel�trico, o pesquisador chamou aten��o para a import�ncia de o setor estar preparado para lidar com as mudan�as clim�ticas


postado em 17/02/2014 18:45

O n�vel dos reservat�rios da regi�o Sudeste/Centro-Oeste segue em queda livre. Dados divulgados pelo Operador Nacional do Sistema El�trico (ONS) mostram que o volume de �gua armazenada nas duas regi�es representa apenas 35,5% da capacidade total dos reservat�rios, o n�vel mais baixo desde 2001.

No Nordeste, o n�vel est� em 42,4%, enquanto os reservat�rios do Sul operam com 43% da capacidade. A situa��o mais confort�vel � a da regi�o Norte, com 72,4% do volume total de �gua armazenada. O pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espacial (INPE) Gilvan Sampaio, pondera que a falta de chuvas em pleno ver�o se tornar� cada vez mais frequente no Brasil nos pr�ximos anos. A raz�o � o aumento da temperatura em todo o globo terrestre, o que tende a potencializar a intensidade dos eventos clim�ticos no futuro.

Como o sistema el�trico brasileiro � predominantemente hidroel�trico, o pesquisador chamou aten��o para a import�ncia de o setor estar preparado para lidar com as mudan�as clim�ticas. "Os extremos clim�ticos ser�o mais frequentes. Quando chove, chove com maior intensidade. O per�odo seco ser� mais prolongado e intenso. Essas quest�es precisam ser incorporadas na opera��o das hidrel�tricas brasileiras", afirmou.


O aumento das temperaturas tem colocado em xeque uma m�xima conhecida entre os especialistas em meteorologia, de que no Brasil o ver�o � chuvoso e o inverno, seco. Em 2014, tem ocorrido o oposto, com o ver�o extremamente seco. A causa � um bloqueio atmosf�rico formado por uma massa de ar quente e seca, que tem impedido o avan�o das frentes frias causadoras das chuvas.

Sampaio explicou que, normalmente, esse sistema de alta press�o se forma no meio do oceano Atl�ntico. Por�m, essa massa se posicionou mais pr�xima ao continente desta vez. Al�m de impedir as chuvas, o sistema de alta press�o se caracteriza por temperaturas elevadas, como pode ser observado nos sucessivos recordes de temperaturas registrados nas principais cidades brasileiras nas �ltimas semanas, o que tem impulsionado o uso de ar-condicionado.

A ocorr�ncia desse fen�meno gera o aumento da temperatura dos oceanos, intensificando o processo de evapora��o. Com isso, nuvens mais profundas s�o formadas e, uma vez "furado" o bloqueio atmosf�rico, chuvas mais intensas ocorrem. No fim de semana passado, uma frente fria conseguiu superar a massa de ar quente e seca, ocasionando chuvas no Sul e no Sudeste. Em alguns munic�pios no interior de S�o Paulo, as chuvas foram t�o fortes que pontos de alagamentos foram registrados, obrigando fam�lias a deixarem as suas casas.

Contudo, o especialista afirmou que a massa de ar quente e seca voltar� a ganhar for�a nas duas pr�ximas semanas, elevando novamente as temperaturas. "A expectativa � que, em mar�o, o bloqueio atmosf�rico se dissipe. Mas a� s� estar� restando um m�s de chuvas", afirmou. A falta de chuvas, aliada ao consumo elevado de energia, contribuiu para reduzir significativamente o n�vel dos reservat�rios das hidrel�tricas. Os reservat�rios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o maior e mais importante do Pa�s, operam com 35,5% da capacidade, menor n�vel desde 2001.


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