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Estado de Minas

Mercado prev� menos crescimento e mais infla��o para 2014, aponta boletim Focus

Dados divulgados nessa segunda mostram que expectativa � de crescimento de apenas 1,79% para o pa�s


postado em 18/02/2014 06:00 / atualizado em 18/02/2014 07:21

Previsão de alta de 1,93% para o setor industrial foi mantida(foto: Marta Vieira/EM/D.A Press %u2013 17/5/11)
Previs�o de alta de 1,93% para o setor industrial foi mantida (foto: Marta Vieira/EM/D.A Press %u2013 17/5/11)
Bras�lia – Diante do aumento das incertezas dom�sticas e da crise energ�tica, o mercado piorou as previs�es para o pa�s. Elaborado semanalmente pelo Banco Central (BC) com avalia��es de 100 analistas, o Boletim Focus divulgado nessa segunda-feira projetou a persist�ncia da desacelera��o da economia. A expectativa agora � de menos crescimento e mais infla��o. Houve queda na prospec��o da atividade neste ano e no pr�ximo: em 2014, passou de 1,90% de expans�o no ano para 1,79%; em 2015, de 2,20% para 2,10%. H� quatro semanas, as proje��es eram, respectivamente, de 2% e 2,50%. Para o crescimento do setor industrial em 2014 segue a expectativa de 1,93%. Para 2015, economistas preveem avan�o industrial um pouco menor: de 2,89%, ante 2,95% da pesquisa anterior. Um m�s antes, a Focus apontava estimativa de expans�o de 2,20% para 2014 e de 2,89% em 2015 para o setor.

O documento divulgado nessa segunda-feira trouxe ainda expectativas de infla��o em 2014 piores do que se previa h� uma semana: 5,93% ante 5,89%. No mercado futuro, os investidores est�o divididos quanto � estrat�gia do Banco Central para amenizar o custo de vida, que segue em n�vel elevado e pr�ximo do teto da meta, definido em 6,5%. Ainda n�o h� consenso para a pr�xima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), que ocorrer� nos dias 25 e 26. As proje��es revelam, no entanto, que as apostas de aumento de 0,50 ponto percentual na taxa b�sica de juros (Selic) come�am a ser desmontadas: 53% acreditam que o ajuste ser� de 0,25 ponto percentual.

NOVAS APOSTAS At� a semana passada, ainda era poss�vel encontrar quem apostasse em alta de 0,75 ponto percentual. Mas, depois da divulga��o do �ndice de Atividade Econ�mica do BC – indicador que tenta prever o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB) –, o mercado come�ou a refazer os c�lculos. Agora, apenas 47% colocaram as fichas em uma alta de 0,50 ponto percentual.
O dado apresentado pela autoridade monet�ria mostrou que o pa�s mergulhou em uma recess�o t�cnica no fim do ano passado – ou seja, ficou dois trimestres seguidos no vermelho. Com uma atividade t�o fraca, parte dos analistas avalia n�o ser necess�rio mais um aperto de 0,50 ponto percentual. “O pessoal est�, h� alguns dias, entendendo que talvez o Banco Central seja menos agressivo. De fato, n�o existe nenhum motivo para que haja consenso sobre a decis�o do BC neste m�s”, afirmou S�lvio Campos Neto, economista da Tend�ncias Consultoria.

CREDIBILIDADE
Para Newton Rosa, economista-chefe da Sul Am�rica Investimentos, o tamanho do aperto monet�rio, na semana que vem, vai depender da pol�tica fiscal a ser divulgada at� a pr�xima sexta-feira. “O an�ncio que o governo vai fazer nesta semana tem de ser uma meta fiscal cr�vel, obtida com esfor�o. Isso pode refor�ar essa tend�ncia de fechamento (ajuste menor) das taxas”, defendeu.
Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, fez an�lise semelhante. “Avaliamos que, mais que o an�ncio do corte de despesas e do aumento do super�vit prim�rio, ser� crucial que o contingenciamento seja plaus�vel, que mostre efetivamente que a nova meta ser� cumprida e sem artif�cios cont�beis”, ponderou.

Or�amento

A contagem regressiva para o fim do prazo para o an�ncio do corte no Or�amento de 2014 come�ou. A data limite para a divulga��o do decreto com o contingenciamento do governo federal � quinta-feira. A dificuldade para se chegar a um consenso sobre o valor � grande e a d�vida � se ele ser� apenas uma perfumaria ou vai realmente sinalizar austeridade maior nas contas p�blicas. Para especialistas, o espa�o que existe � de um corte de R$ 25 bilh�es a R$ 35 bi, mas para a retomada da confian�a do governo deveria ser entre R$ 45 bi e R$ 60 bi. No entanto, poucos apostam que isso ocorra em um ano eleitoral. A presidente Dilma Rousseff est� debru�ada sobre os n�meros h� v�rios dias. Ontem chamou os integrantes da Junta Or�ament�ria para discutir o tema. A junta est� dividida sobre o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) que ser� definido como meta de super�vit prim�rio. Enquanto a Fazenda defende que a economia para pagar juros da d�vida seja de 2%, a Casa Civil � mais conservadora e aposta em 1,8%.


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