Diante de um �ndice recorde de reclama��es, a Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS), que monitora a qualidade de atendimento aos usu�rios dos conv�nios privados de sa�de, vai suspende a partir de Sexta-feira a venda de 111 planos de 47 operadoras. Entre setembro e dezembro do ano passado, os usu�rios registram 17.599 reclama��es na ag�ncia reguladora, sendo que a insatisfa��o com o n�o cumprimento dos prazos de atendimento para consultas b�sicas e com especialistas lideram o ranking.
O ciclo de monitoramento da ANS come�ou h� dois anos e est� em sua oitava fase. O objetivo � garantir que o consumidor receba das operadoras de sa�de todos os servi�os que contratou, sendo a suspens�o da venda uma puni��o pelo descumprimento da norma. Dos 111 planos suspensos, 83 s�o estreantes na puni��o e 28 j� estavam com a comercializa��o proibida desde o ciclo anterior, mas n�o conseguiram melhorar o atendimento aos seus benefici�rios. Entre as 47 operadoras, houve 16 novas inclus�es. Em Minas Gerais, a operadora S� Sa�de permanece na lista com quatro planos suspensos, que atendem 15,7 mil usu�rios. A Unimed de Montes Claros tamb�m est� inclu�da na puni��o. Seu plano suspenso atende 8,4 mil benefici�rios.
A cuidadora de idosos Raquel Ribeiro Marques, de 50 anos, paga por m�s cerca de R$ 300 por um plano co-participativo. Ela � usu�ria do conv�nio S� Sa�de, inclu�do na lista da ANS, e reclama da piora do atendimento. “Muitos m�dicos n�o est�o aceitando mais o plano, dizem que ele n�o existe mais. Tenho que fazer uma cirurgia e n�o consigo a autoriza��o. � preciso resolver esse problema. A mensalidade eu continuo pagando em dia, sem atrasos”, desabafa.
O diretor-presidente da ANS, Andr� Longo, que divulgou os resultados do oitovo ciclo de monitoramento apontou que a suspens�o � importante. “Nesse ciclo, 1,8 milh�o de usu�rios foram protegidos.” Alguns conv�nios conseguiram melhorar a qualidade do servi�o prestado, sendo que 77 planos de 10 operadoras ser�o reativados. Eles prestam servi�os a 3,1 milh�es de consumidores. Das 31 operadoras suspensas, 22 conseguiram ter produtos parcialmente liberados para venda. O ministro da Sa�de, Arthur Chioro, lembrou que o monitoramento � uma media preventiva para garantir a qualidade do atendimento a 50 milh�es de usu�rios dos conv�nios m�dicos. “O n�mero de reclama��es n�o assusta porque � um sinal de que o canal de comunica��o funciona”, justificou.
Desde o in�cio da medida cinco operadoras est�o sob dire��o t�cnica da ANS, 11 em dire��o fiscal e nove com planos de recupera��o. O modelo de fiscaliza��o tamb�m desenvolveu dispositivos para evitar que as operadores usem de manobras como criar planos an�logos para continuar a venda sem de fato corrigir os problemas daqueles produtos reclamados pelos consumidores.
O taxista Jos� Marcelo dos Santos, de 69, paga uma mensalidade de R$ 1.876 pelo plano de sa�de, que cobre tamb�m a mulher. Sua reclama��o � quanto aos reajustes que considera abusivos. O �ltimo que recebeu foi de 17%. “Estou recorrendo � Justi�a para tentar rever os �ndices.” Angelina Sabatine, de 22, tem boa sa�de e usa pouco seu seguro m�dico. Para ela, um bom plano � aquele que atende seu usu�rio com rapidez e tem bom canal de comunica��o, conseguindo esclarecer com precis�o as d�vidas de seus benefici�rios.
ATENDIMENTO GARANTIDO A Federa��o Nacional de Sa�de Suplementar (FenaSa�de) ressaltou que o atendimento aos benefici�rios das operadoras que tiveram a comercializa��o suspensa est� garantido. “As operadoras associadas � FenaSa�de est�o atentas �s demandas dos benefici�rios e oferecem canais oficiais de comunica��o para esclarecer d�vidas ou resolver eventuais problemas”, informou, em em nota. A Associa��o Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) refor�ou, tamb�m em nota, que setor considera importante o estabelecimento de prazos m�ximos de atendimento, mas entende que a metodologia de avalia��o deve ser aperfei�oada.
At� o fechamento da edi��o a reportagem n�o conseguiu contato com o porta-voz do plano S� Sa�de. O Estado de Minas procurou a Unimed de Montes Claros, mas a operadora n�o respondeu � reportagem.
Destino do Santa Casa
A Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) continua analisando o processo de aliena��o da carteira do plano Santa Casa Sa�de. Fontes do mercado apostam em uma incorpora��o dos cerca de 100 mil usu�rios do conv�nio Santa Casa pela Vitallis , segunda maior operadora de sa�de de Minas Gerais em n�mero de benefici�rios. O grupo Santa Casa, que comunicou o fim de suas atividades como operador do segmento, aguarda comunicado da ANS para se posicionar sobre o destino de sua carteira.
O ciclo de monitoramento da ANS come�ou h� dois anos e est� em sua oitava fase. O objetivo � garantir que o consumidor receba das operadoras de sa�de todos os servi�os que contratou, sendo a suspens�o da venda uma puni��o pelo descumprimento da norma. Dos 111 planos suspensos, 83 s�o estreantes na puni��o e 28 j� estavam com a comercializa��o proibida desde o ciclo anterior, mas n�o conseguiram melhorar o atendimento aos seus benefici�rios. Entre as 47 operadoras, houve 16 novas inclus�es. Em Minas Gerais, a operadora S� Sa�de permanece na lista com quatro planos suspensos, que atendem 15,7 mil usu�rios. A Unimed de Montes Claros tamb�m est� inclu�da na puni��o. Seu plano suspenso atende 8,4 mil benefici�rios.
Confira as listas de planos suspensos e de planos reativados
A cuidadora de idosos Raquel Ribeiro Marques, de 50 anos, paga por m�s cerca de R$ 300 por um plano co-participativo. Ela � usu�ria do conv�nio S� Sa�de, inclu�do na lista da ANS, e reclama da piora do atendimento. “Muitos m�dicos n�o est�o aceitando mais o plano, dizem que ele n�o existe mais. Tenho que fazer uma cirurgia e n�o consigo a autoriza��o. � preciso resolver esse problema. A mensalidade eu continuo pagando em dia, sem atrasos”, desabafa.
O diretor-presidente da ANS, Andr� Longo, que divulgou os resultados do oitovo ciclo de monitoramento apontou que a suspens�o � importante. “Nesse ciclo, 1,8 milh�o de usu�rios foram protegidos.” Alguns conv�nios conseguiram melhorar a qualidade do servi�o prestado, sendo que 77 planos de 10 operadoras ser�o reativados. Eles prestam servi�os a 3,1 milh�es de consumidores. Das 31 operadoras suspensas, 22 conseguiram ter produtos parcialmente liberados para venda. O ministro da Sa�de, Arthur Chioro, lembrou que o monitoramento � uma media preventiva para garantir a qualidade do atendimento a 50 milh�es de usu�rios dos conv�nios m�dicos. “O n�mero de reclama��es n�o assusta porque � um sinal de que o canal de comunica��o funciona”, justificou.
Desde o in�cio da medida cinco operadoras est�o sob dire��o t�cnica da ANS, 11 em dire��o fiscal e nove com planos de recupera��o. O modelo de fiscaliza��o tamb�m desenvolveu dispositivos para evitar que as operadores usem de manobras como criar planos an�logos para continuar a venda sem de fato corrigir os problemas daqueles produtos reclamados pelos consumidores.
O taxista Jos� Marcelo dos Santos, de 69, paga uma mensalidade de R$ 1.876 pelo plano de sa�de, que cobre tamb�m a mulher. Sua reclama��o � quanto aos reajustes que considera abusivos. O �ltimo que recebeu foi de 17%. “Estou recorrendo � Justi�a para tentar rever os �ndices.” Angelina Sabatine, de 22, tem boa sa�de e usa pouco seu seguro m�dico. Para ela, um bom plano � aquele que atende seu usu�rio com rapidez e tem bom canal de comunica��o, conseguindo esclarecer com precis�o as d�vidas de seus benefici�rios.
ATENDIMENTO GARANTIDO A Federa��o Nacional de Sa�de Suplementar (FenaSa�de) ressaltou que o atendimento aos benefici�rios das operadoras que tiveram a comercializa��o suspensa est� garantido. “As operadoras associadas � FenaSa�de est�o atentas �s demandas dos benefici�rios e oferecem canais oficiais de comunica��o para esclarecer d�vidas ou resolver eventuais problemas”, informou, em em nota. A Associa��o Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) refor�ou, tamb�m em nota, que setor considera importante o estabelecimento de prazos m�ximos de atendimento, mas entende que a metodologia de avalia��o deve ser aperfei�oada.
At� o fechamento da edi��o a reportagem n�o conseguiu contato com o porta-voz do plano S� Sa�de. O Estado de Minas procurou a Unimed de Montes Claros, mas a operadora n�o respondeu � reportagem.
Destino do Santa Casa
A Ag�ncia Nacional de Sa�de Suplementar (ANS) continua analisando o processo de aliena��o da carteira do plano Santa Casa Sa�de. Fontes do mercado apostam em uma incorpora��o dos cerca de 100 mil usu�rios do conv�nio Santa Casa pela Vitallis , segunda maior operadora de sa�de de Minas Gerais em n�mero de benefici�rios. O grupo Santa Casa, que comunicou o fim de suas atividades como operador do segmento, aguarda comunicado da ANS para se posicionar sobre o destino de sua carteira.