O �ndice que mede o volume de �gua armazenado no Sistema Cantareira apresentou nova queda nesta sexta-feira, caindo para 17,7% da capacidade total dos reservat�rios ante o n�vel de 17,9% registrado na quinta-feira. Este � o �ndice mais baixo apresentado desde o in�cio de opera��o do sistema, em 1974.
De acordo com dados da Sabesp, n�o chove na regi�o do Cantareira (que fica na divisa entre os estados de S�o Paulo e Minas Gerais) desde a quarta-feira. A pluviometria acumulada em fevereiro permanece em 48,7 mil�metros (mm), o que representa somente 24% da m�dia hist�rica de chuvas para o m�s.
Segundo estimativa do Cons�rcio PCJ (que representa as demais cidades e empresas que dividem a outorga do Sistema Cantareira com a Sabesp) deveria chover ao menos 1000 mm entre os meses de fevereiro e mar�o para que os reservat�rios do sistema voltassem a operar dentro de um n�vel de seguran�a em abril, quando tem in�cio o per�odo seco. Para o coordenador de projetos do cons�cio, Jos� Cezar Saad, essa j� � uma possibilidade "pouco prov�vel".
Em relat�rio, o comit� anticrise institu�do pela Ag�ncia Nacional de �guas (ANA) e pelo Departamento de �guas e Energia El�trica do Estado de S�o Paulo (DAEE), estima que, no pior cen�rio de estiagem, a �gua do n�vel operacional do sistema pode acabar no fim de agosto. Mesmo no cen�rio mais positivo projetado pelo comit�, o �ndice do volume de �gua armazenado no Cantareira em novembro deste ano deve ser de 17%, n�vel que ainda � considerado cr�tico por t�cnicos do setor de saneamento.
