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Estado de Minas

N�meros apontam pessimismo na ind�stria

Com o resultado, o ICI permaneceu abaixo da m�dia hist�rica pelo 11� m�s seguido


postado em 27/02/2014 06:00 / atualizado em 27/02/2014 08:09

Os empres�rios do setor industrial est�o menos otimistas com as perspectivas de neg�cios para os pr�ximos meses. O �ndice de Confian�a da Ind�stria (ICI), divulgado nessa quarta-feira pela Funda��o Getulio Vargas (FGV), recuou 1% em fevereiro em rela��o ao registrado no m�s anterior. A an�lise pr�via do indicador sinalizava queda um pouco maior, de 1,1%.
Com o resultado, o ICI permaneceu abaixo da m�dia hist�rica pelo 11º m�s seguido. O indicador passou de 99,5 pontos em janeiro para os atuais 98,5, queda de 0,4%. A percep��o sobre a situa��o atual recuou 1,3%, para 99,6 pontos, pressionado pelas percep��es negativas em rela��o ao n�vel dos estoques das f�bricas.

De janeiro para fevereiro houve redu��o do percentual de empresas com estoques elevados, de 9,3% para 8,7%, e uma queda ainda mais expressiva da parcela de empresas com estoques insuficientes, de 4,1% para 1,4%. Para a FGV, a diferen�a de 7,3 pontos percentuais entre os dois extremos configura o pior resultado desde setembro de 2013. Quanto �s expectativas para a produ��o, o levantamento mostrou queda de 0,7%, para 97,4 pontos, com destaque para o quesito que mede vis�es no curto prazo.

Os t�cnicos da FGV explicam que essa combina��o de resultados revela que o setor continua em ritmo lento no primeiro trimestre deste ano e est� pouco confiante numa recupera��o at� junho. Segundo eles, o n�vel de utiliza��o da capacidade instalada ficou est�vel no m�s passado, em 84,6%. A produ��o industrial registrou em dezembro o pior resultado mensal em cinco anos ao despencar 3,5%, ap�s um ano de comportamento irregular, que dificultou a recupera��o da economia no geral.

CONSTRU��O


Importante indicador do ritmo da economia e do emprego no pa�s, a ind�stria da constru��o come�ou o ano com queda no n�vel de atividade. A sondagem de janeiro, divulgada nessa quarta-feira pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), registrou 45,8 pontos, ligeiro avan�o sobre os 44,5 de dezembro. Apesar disso, o n�mero ficou ainda abaixo da linha divis�ria de 50 pontos, indicando recuo da produ��o. Com rela��o ao uso da capacidade de opera��o, o indicador registrou 70% em janeiro, ante 69% verificado em dezembro de 2013. Mas a sondagem revela que as expectativas dos empres�rios da constru��o para os pr�ximos seis meses est�o positivas. A pesquisa realizada em parceria com a C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC), foi feita de 3 a 13 de fevereiro, com 501 empresas.

A ind�stria de m�quinas e equipamentos come�ou o ano com faturamento bruto em queda. Segundo dados divulgados ontem pela Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), o resultado de janeiro foi 10,7% menor que em dezembro. Na compara��o com janeiro passado, o recuo foi de 2,6%. O resultado das exporta��es, de US$ 1,130 bilh�o, foi 15,3% inferior ao resultado de dezembro. Em rela��o ao mesmo m�s do ano passado, o avan�o chegou a 48,3%, em raz�o de uma base reduzida de compara��o. As importa��es somaram US$ 2,998 bilh�es, com crescimento de 10,6% em rela��o a dezembro.

O cen�rio futuro, segundo diretores, � considerado preocupante por unir fatores como investimentos em queda, c�mbio ainda desfavor�vel e o custo Brasil. Segundo o diretor secret�rio da Abimaq/Sindimaq, Carlos Pastoriza, embora haja perspectivas de investimentos no pa�s, com as concess�es, o setor ainda n�o � beneficiado. “Quando ocorrem (os investimentos), escapam das nossas m�os e v�o para fornecedores estrangeiros, inclusive atrelados aos concession�rios”, afirma ele, que estima para o ano crescimento semelhante ao de 2013, quando foi registrada redu��o de 5,7% no faturamento do setor. 


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