A concess�o de cr�dito cresceu moderadamente no in�cio de 2014, em ambiente de estabilidade da inadimpl�ncia e de alta das taxas de juros, segundo a avalia��o do chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central, Tulio Maciel. "O cr�dito continuou com comportamento moderado no in�cio do ano", afirmou. Maciel disse que a expans�o mais modesta acompanha o ciclo da economia, em especial o com�rcio. O Banco Central divulgou nesta quinta-feira 27, que o estoque de opera��es de cr�dito do sistema financeiro subiu 0,1% em janeiro ante dezembro e chegou a R$ 2,717 trilh�es.
Maciel afirmou que o pequeno avan�o do cr�dito � caracter�stico do in�cio do ano. "No fim de ano h� uma expans�o mais significativa do saldo do cr�dito. Depois, em janeiro, tende a ser menor, quando n�o � estabilidade ou queda", afirmou. Ele argumentou que a sazonalidade vista no in�cio do ano vale para segmentos espec�ficos, como cr�dito �s empresas e modalidades vinculadas ao com�rcio. O cr�dito livre para pessoas f�sicas j� voltou a crescer, segundo o representante do Banco Central.
Ele lembrou que em janeiro tamb�m h� efeito sazonal sobre a taxa de juros. "A m�dia da taxa de juros tende a sofrer influ�ncia pela queda de participa��o do cheque especial, dado que a participa��o do cheque especial no fim do ano cai", explicou. "As pessoas aproveitam o d�cimo terceiro sal�rio para sair do cr�dito rotativo. Com isso, a m�dia da taxa de juros recuou em dezembro e agora h� uma composi��o que se adiciona a influ�ncia do ciclo monet�rio", disse.
Segundo Maciel, n�o � o n�mero de concess�es que diminui, mas a quantidade de amortiza��es que aumenta. "Em todos os anos, o saldo do cheque especial recua em dezembro e volta ao normal em janeiro."