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Estado de Minas

Empresas francesas de TI estabelecem parcerias no Brasil


postado em 28/02/2014 20:10

O diretor da Cap Digital, mais importante cluster de tecnologia da informa��o (TI) da Fran�a, Carlos Cunha, disse hoje ver com grande entusiasmo a possibilidade de coopera��o entre empresas brasileiras e francesas nessa �rea. “Porque as empresas brasileiras t�m uma compet�ncia muito boa e est�o interessadas em parcerias com empresas francesas em uma l�gica de win win [em que ambas as partes ganhem]”, manifestou, em entrevista � Ag�ncia Brasil.

Chama-se cluster uma concentra��o de empresas que t�m caracter�sticas semelhantes e coabitam no mesmo local. Dessa forma, elas colaboram entre si e se tornam mais eficientes. A Cap Digital � uma das convidadas da Associa��o para Promo��o da Excel�ncia do Software Brasileiro (Softex) no Projeto Carnaval que a Ag�ncia Brasileira de Promo��o de Exporta��es e Investimentos (Apex-Brasil) promove este ano com o objetivo de estreitar rela��es entre importadores estrangeiros e empresas brasileiras, visando fechar neg�cios.

A Fran�a � o quinto maior mercado do mundo na �rea de TI. Carlos Cunha salientou que uma parceria entre as empresas de TI dos dois pa�ses poder� facilitar a entrada do Brasil no mercado europeu e vice-versa. “Empresas de software [programas de computador] brasileiras entendem que na Europa, para entrar em certos mercados, � necess�rio certifica��o. E parcerias com empresas francesas aceleram a possibilidade de integrar, em uma oferta global, solu��es tecnol�gicas brasileiras e entrar mais rapidamente no mercado europeu”.

Cunha organiza visitas de empresas francesas de TI ao Brasil desde 2008 e disse estar � procura agora de empresas brasileiras que tenham interesse em colaborar com as companhias francesas de TI inovadoras. Ele adiantou que muitas empresas francesas est�o pensando em formar parcerias no Brasil com empresas de m�dio e grande porte, mesmo que n�o sejam especializadas nessa �rea, “porque entendem que a TI vai criar valor agregado � sua oferta”.


O diretor enfatizou que a meta, no Projeto Carnaval 2014, � valorizar uma a��o de coopera��o tecnol�gica e inovadora em torno de um produto ou servi�o digital. O cluster franc�s de TI est� baseado em Paris e re�ne 800 empresas. Na regi�o, entretanto, existem identificadas quase 2 mil empresas da �rea, principalmente startups (empresa nova ou ainda em fase de constitui��o, que tem projetos promissores), ou grandes empresas. “O nosso objetivo � fazer dessas empresas l�deres nas suas �reas. Os nossos mercados s�o todos tradicionais. � o porcentagem do digital dentro do mercado tradicional”.

Cunha destacou que o desafio no Brasil � sensibilizar os governantes sobre o valor do digital em uma economia moderna. “Porque na �rea da sa�de, da educa��o, da energia, do transporte p�blico, em todas as �reas, o digital pode trazer ou traduzir-se em um acr�scimo completo para os usu�rios. E tamb�m, criar valor econ�mico para as empresas que vendem esses produtos ou servi�os tecnol�gicos”.

O diretor acredita que a Copa do Mundo, que come�ar� em junho, e os Jogos Ol�mpicos de 2016 constituem eventos importantes na hist�ria do Brasil, porque significar�o um salto muito grande em n�vel tecnol�gico, para responder ao padr�o da oferta de servi�os digitais exigido atualmente no mundo. “Reconhecemos tamb�m a qualidade da estrutura de forma��o, universidades, principalmente, brasileiras. Na �rea da inform�tica, [a forma��o] � muito boa. Isso � muito bom para a empresa francesa que queira tamb�m criar aqui mercado, saber que a compet�ncia � suficiente para que brasileiros, trabalhando em companhias francesas, possam ajud�-las a criar aqui atividade econ�mica”.

Por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Minist�rio da Ci�ncia e Tecnologia, e sua equivalente na Fran�a, o BPI France, s�o oferecidos subs�dios que a grande maioria das empresas desconhece. A obten��o de financiamento dessas institui��es pode auxiliar na forma��o de coopera��es bilaterais, “onde cada um saia mais forte e mais competitivo”, avaliou Cunha. Ele acrescentou que essa ferramenta poder�, tamb�m, facilitar a entrada de empresas brasileiras na Fran�a e de companhias francesas no Brasil. Com a ajuda da Softex, ele acredita que a Cap Digital poder� fazer um bom trabalho conjunto para a cria��o de uma din�mica de coopera��o entre as empresas. “E tamb�m nos beneficiar dessas ajudas [financeiras], desses subs�dios do governo federal [do Brasil]. Pode ser algo bem interessante”.


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