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Estado de Minas

Seca atinge alimentos e pressiona infla��o


postado em 08/03/2014 10:31

S�o Paulo, 08 - A prolongada estiagem e as altas temperaturas que provocaram alta expressiva nos pre�os dos produtos in natura v�o causar impacto na infla��o oficial medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que ser� divulgada na pr�xima semana. Analistas projetam �ndice de 0,62% a 0,65%, em compara��o a uma previs�o anterior de, no m�ximo, 0,60%.

J� h� tamb�m consultorias revendo para cima o IPCA anual, de 6% para 6,2%, podendo inclusive superar a meta estabelecida pelo governo, de 6,5%.

Dois dados divulgados ontem refor�am essas previs�es. O �ndice de pre�os Ceagesp, da Companhia de Entrepostos e Armaz�ns Gerais do Estado de S�o Paulo - que mede a varia��o de pre�os de alimentos frescos no atacado - indica alta de 9,07% em fevereiro.

Estudo da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe) mostra que produtos in natura encerraram o m�s passado com alta de 7,21%, a maior desde janeiro de 2013.

Nos itens pesquisados pela Ceagesp, os legumes registraram eleva��o de 33,89%. A principal alta foi a do tomate, de 67,4%. O pre�o m�dio por quilo no atacado passou de R$ 1,93 em janeiro para R$ 3,23 em fevereiro, com picos de R$ 5,44, informa Fl�vio Godas, respons�vel pela Se��o de Economia e Desenvolvimento da Ceagesp.

Tamb�m puxaram a alta de pre�os nesse grupo a vagem, que subiu 67,1%, o piment�o verde (60,2%), a abobrinha italiana (49,2%) e o chuchu (46,3%).

J� as verduras apresentaram alta de 58,2%, puxado por coentro (125,6%), alface crespa (118,5%), alface lisa (107,4%), entre outros. No caso da alface lisa, o pre�o m�dio de um engradado com 24 p�s subiu de R$ 14,79 para R$ 30,66.

"A estiagem e as altas temperaturas prejudicaram a produ��o de hortali�as, principalmente as mais sens�veis ao clima", diz Godas. Ele acredita, contudo, que neste m�s a alta pode dar uma tr�gua. "Os consumidores tendem a diminuir o volume de compras ou, simplesmente, deixam de consumir, fazendo com que os pre�os n�o se sustentem em n�veis t�o elevados."

Sem tr�gua. O coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), da Fipe, Rafael Costa Lima, tem avalia��o diferente. Em sua opini�o, os alimentos in natura devem ficar ainda mais caros ao longo de mar�o, em raz�o do clima seco.


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