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Estado de Minas

Resultado fiscal impedir� corte no rating da Standard & Poor's, diz Delfim

Ex-ministro afirmou que n�o participou de reuni�o com a institui��o, e que a informa��o parte de uma intui��o pr�pria


postado em 14/03/2014 08:07 / atualizado em 14/03/2014 08:52

Caso o governo entregue bons resultados fiscais m�s a m�s at� junho, na dire��o do cumprimento da meta de super�vit prim�rio de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, a Standard & Poor’s dar� o benef�cio da d�vida e n�o rebaixar� o Brasil, comentou o ex-ministro da Fazenda, Delfim Netto, em entrevista exclusiva ao Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado.

Ele afirmou que n�o esteve reunido com a diretora da S&P Lisa Schineller e sua equipe, que esteve em S�o Paulo de segunda-feira, 10, at� a quinta-feira, 13, conversando com interlocutores do setor privado. “Essa � a minha intui��o. As ag�ncias de rating est�o em busca de ganhar credibilidade, dados os problemas que enfrentaram desde a crise das hipotecas subprime de 2008”, comentou.

Delfim Netto acredita que o setor p�blico consolidado vai gerar o super�vit prim�rio de 1,9% do PIB. “A presidente Dilma mudou. E o compromisso da meta desse super�vit � do governo, e portanto � dela. No fundo, este patamar de prim�rio, com uma economia que cresce perto de 2%, mant�m est�vel a d�vida bruta em rela��o ao PIB.”

O ex-ministro avalia que o crescimento da economia em 2014 dever� ficar perto do registrado em 2013, pr�ximo a 2%, e v� chances de subir 3% no ano que vem. Segundo ele, para que ocorra esse avan�o do PIB em 2015 � necess�rio evitar qualquer possibilidade de racionamento de energia, com uma redu��o de 4% do consumo de eletricidade, que s� surgiria com uma eleva��o significativa do pre�o ao consumidor.

Regra clara

O ex-ministro da Fazenda afirmou que o governo deveria anunciar “o mais cedo poss�vel” a ado��o de uma regra clara, na qual se prop�e a acabar com as defasagens dos pre�os internos da gasolina em rela��o aos internacionais entre 12 e 18 meses. “E o importante � que sejam aumentos aleat�rios, neste horizonte de tempo, n�o exatamente quando o mercado quer”, ponderou. Al�m disso, ele destacou que isso iria ajudar a recompor o valor de mercado da Petrobr�s, que caiu “dois ter�os” e ajudar� a fortalecer seu caixa para investimentos.

Como ele defende tamb�m um aumento de energia para o consumidor suficiente para reduzir o consumo de eletricidade em 4% e afastar definitivamente qualquer risco de racionamento, Delfim pondera que as duas medidas ser�o positivas para a economia.

De um lado, o impacto inflacion�rio imediato seria compensado pela redu��o das expectativas de alta da infla��o no m�dio prazo, pois muitos empres�rios e consumidores acreditam que o controle de pre�os administrados pode ser rompido em algum momento pelo governo. E tais a��es, para ele, ajudariam no processo de converg�ncia do IPCA � meta de 4,5% em 2015.

Por outro lado, esses reajustes de energia e de gasolina ajudariam a “despertar o esp�rito animal adormecido” de empres�rios, pois ajudaria a diminuir muito a percep��o de muitos agentes econ�micos de que o governo Dilma Rousseff � intervencionista em rela��o ao setor privado.

Na avalia��o de Delfim Netto, a atua��o do Banco Central para conter a infla��o est� ajudando muito o governo no resgate da credibilidade da pol�tica econ�mica. “� sabido que as defasagens da pol�tica monet�ria sobre o n�vel de atividade levam de nove a dez meses para adotar efeitos. Portanto, o presidente do BC, Alexandre Tombini, e a diretoria da institui��o t�m raz�o ao reduzir o ritmo da alta da Selic”, comentou. “O Copom deve adotar em abril mais uma eleva��o de 0,25 ponto porcentual e depois vai ver o que far�”, destacou. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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