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Estado de Minas

IPCA elevado aumenta chance de BC estender alta na Selic


postado em 17/03/2014 16:37 / atualizado em 17/03/2014 16:42

A percep��o de que ser� inevit�vel o governo impedir que a infla��o enfrente um choque de pre�os de alimentos neste primeiro semestre, basicamente devido � alta motivada pela seca do ver�o, leva economistas ouvidos pelo Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, a avaliar que o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) deve continuar elevado no curto prazo. Isso aumenta a probabilidade de o Banco Central (BC) estender o ciclo de subida de juros para al�m de 2 de abril.

Na avalia��o do economista-chefe da LCA, Bra�lio Borges, a "infla��o resistente" neste come�o do ano, causada, basicamente, pelos efeitos da seca sobre alimentos e desvaloriza��o cambial no final de 2013, come�a a formar um cen�rio no qual o BC precisar� elevar os juros em abril, maio e talvez tamb�m em julho.


A consultoria j� previa que o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC aumentaria a Selic no pr�ximo m�s e no seguinte, quando a taxa chegaria a 11,25% ao ano, em fun��o de um quadro mais vigoroso de alta m�dia dos pre�os, que � corroborado por elevados n�cleos e �ndice de difus�o.

"Subiram de 25% para 40% as chances de o Copom elevar os juros tamb�m em julho em 0,25 ponto porcentual", destacou. "O Banco Central previa, no cen�rio de refer�ncia do relat�rio de infla��o de dezembro, que o IPCA atingiria 5,5% no final do primeiro trimestre, no acumulado em um ano. Contudo, esse indicador est� mais forte, est� subindo mais e deve fechar o per�odo bem mais alto, em 6,1%", ponderou. Ele acredita que o �ndice dever� fechar neste ano tamb�m em 6,1%, marca superior aos 5,91% registrados em 2013.

Al�m da alta de um choque de pre�os nos alimentos, propiciada pela seca do ver�o, outro elemento que pressiona a infla��o s�o as d�vidas sobre a gera��o de energia nos pr�ximos meses, comentou professor Jos� M�rcio Camargo, da Pontif�cia Universidade Cat�lica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), economista-chefe da Opus Gest�o de Recursos. "Estes dois fatores devem colaborar bem para que o IPCA fique mais alto em 2014 do que no ano passado, com riscos expressivos de superar o teto de 6,5% em dezembro", ponderou.


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