O tipo de venda a prazo mais praticado em Belo Horizonte � por meio do cart�o de cr�dito, com 84% das opera��es no m�s de fevereiro. Os dados s�o do Balan�o do Cr�dito do Com�rcio Varejista de BH, pesquisa realizada pela �rea de Estudos Econ�micos da Fecom�rcio-MG, divulgada nesta segunda-feira. O cart�o de cr�dito tem sido usado n�o apenas como meio eletr�nico de pagamento, mas, tamb�m, como instrumento de parcelamento das compras, com mais frequ�ncia entre tr�s e dez parcelas, com participa��o de 90,4% no total de n�mero de registros. As maiores concentra��es est�o no parcelamento de quatro vezes, com 22,6% dos pagamentos e tr�s vezes - 20,8%.
De acordo com o economista da Fecom�rcio-MG, Gabriel de Andrade Ivo, o est�mulo se d� pela facilidade e conveni�ncia do acesso, aliado ao apelo do “pagamento parcelado sem juros”, que atende aos interesses das pessoas e do mercado. “O ambiente de neg�cios est� dominado pelo modelo do uso do parcelamento eletr�nico, cujo est�mulo da utiliza��o � impulsionado pelos atributos de premia��o, como milhagem, b�nus de compras, servi�os, entre outros.”
A pesquisa revela ainda que 95,7% dos empres�rios entrevistados trabalharam com o uso do cart�o de cr�dito em fevereiro e houve recuo em rela��o a sondagem anterior (99%). Para os empres�rios, estimular as vendas parceladas pode ser uma forma de evitar o risco da inadimpl�ncia, fortalecer a carteira de receb�veis em cart�es, garantir o pacote de benef�cios junto �s administradoras (redu��o de taxas e/ou alugu�is de terminais) e alcan�ar metas de faturamento de cart�es. J� do ponto de vista do consumidor, o uso dessa modalidade pode ser atribu�do � prefer�ncia de usar o cart�o como meio de parcelamento das compras.
A op��o pelos cheques pr�-datados caiu para 7% das opera��es, quando comparado ao m�s de janeiro (10%). O n�o aceite de cheques foi a a��o mais presente para gerenciar o risco da inadimpl�ncia, com 87% das respostas, acima das pesquisas anteriores. Quanto ao boleto, do total de empres�rios entrevistados, 2,3% trabalham com boletos. O economista ressalta que “a taxa de juro m�dia cobrada no carn� gira em torno de 6% ao m�s e, ainda assim, o consumidor opta por um n�mero maior de parcelas aumentando as chances de acumular as suas d�vidas e acabar pagando juros por elas.”