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Estado de Minas

S&P enxerga risco de racionamento no pa�s e queda na expans�o do PIB

Mesmo com a Copa do Mundo e as Olimp�adas, Lisa Schineller, diretora da ag�ncia ressaltou que a tend�ncia � que o baixo crescimento persista por "v�rios anos"


postado em 25/03/2014 13:37 / atualizado em 25/03/2014 14:48

A Standard & Poor's (S&P) projeta que o crescimento econ�mico do Brasil vai continuar baixo nos pr�ximos anos e um eventual racionamento de energia por causa da falta de chuvas pode pesar negativamente na expans�o do Produto Interno Bruto (PIB), afirmou a diretora respons�vel por Brasil na S&P, Lisa Schineller, em uma teleconfer�ncia com analistas nesta ter�a-feira.

Lisa ressaltou que um dos maiores programas de investimento hoje no Brasil � o de concess�es, mas ponderou que ele tem avan�ado de forma lenta. Mesmo com a Copa do Mundo e as Olimp�adas no Brasil, a diretora ressaltou que a tend�ncia � que o baixo crescimento persista por "v�rios anos". A previs�o da S&P � de expans�o de 1,8% este ano e 2% em 2015, quando se espera maior crescimento das exporta��es.

Questionada por um analista sobre o impacto na decis�o de rebaixar o rating brasileiro do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) da corre��o da poupan�a por causa de planos econ�micos do passado, que vem sendo adiado, Lisa disse que esse fato n�o pesou na decis�o. "� um potencial risco para a execu��o da pol�tica fiscal nos pr�ximos anos", disse ela, destacando que tudo depende do que o STF v� decidir.

Crescimento

O cen�rio de baixo crescimento econ�mico e as perspectivas de que a atividade vai continuar fraca nos pr�ximos anos, deteriora��o em indicadores fiscais, incluindo aumento do d�ficit p�blico, e uma piora nas contas externas foram os motivos principais que levaram a S&P a rebaixar o rating soberano do Brasil, segundo Lisa. Ela frisou que a credibilidade do governo na execu��o da pol�tica fiscal se reduziu e a transpar�ncia das medidas de pol�tica econ�mica em Bras�lia tamb�m ficou comprometida.

Mesmo depois das elei��es presidenciais de outubro, a diretora diz que ainda v� tend�ncias mistas de melhora da pol�tica fiscal. Lisa voltou a frisar que n�o ser� f�cil o governo conseguir alcan�ar a meta de 1,9% de super�vit prim�rio este ano. A vulnerabilidade externa do Brasil est� aumentando, destacou. Mas ela ressaltou que a d�vida externa, apesar de crescente, ainda � administr�vel.

A perspectiva est�vel da nota brasileira, frisou, indica que n�o deve ocorrer nem rebaixamento nem eleva��o do rating soberano do Brasil por enquanto e mostra que a S&P est� confort�vel no momento com a classifica��o grau de investimento do Brasil.

"A classifica��o do pa�s � consistente como a �ltima nota da escala grau de investimento", disse. Lisa ressaltou que o Pa�s tem institui��es s�lidas e governo preocupado em manter a estabilidade, como no caso do empenho do Banco Central em combater a infla��o.


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