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Estado de Minas

Carvalho diz que S&P mal conhece o Brasil

"A mesma ag�ncia que n�o conseguiu prever a crise que se abateu sobre os Estados Unidos e o mundo em 2008 agora tratou de rebaixar o Brasil em um grau de classifica��o"


postado em 25/03/2014 15:19 / atualizado em 25/03/2014 15:42

Principal auxiliar da presidente Dilma Rousseff no di�logo com movimentos sociais, o ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Gilberto Carvalho, criticou nesta ter�a-feira, pela manh� o rebaixamento, nesta segunda-feira, da nota de cr�dito do Brasil pela Standard & Poor's (S&P). Segundo ele, a ag�ncia "n�o conseguiu prever" a crise econ�mica mundial em 2008.

"A mesma ag�ncia que n�o conseguiu prever a crise que se abateu sobre os Estados Unidos e o mundo em 2008 agora tratou de rebaixar o Brasil em um grau de classifica��o", refor�ou, ao participar da inaugura��o de uma esta��o de reciclagem em Valpara�so de Goi�s (GO), a 25 quil�metros de Bras�lia. "Esses caras (da S&P) n�o andam por esse Brasil, n�o sabem o que � o Pa�s e n�o sabem que o nosso trabalho foi justamente criar essa rede de esperan�a que ningu�m destr�i mais", emendou.

Ap�s o evento, Carvalho voltou tocar no assunto com jornalistas. "N�o d� para a gente se abater pela simples considera��o de uma empresa que mal conhece o Pa�s e j� errou tanto no mundo. No caso da crise americana, foi n�tido, essa empresa n�o conseguiu enxergar o risco que ali, sim, havia para investidor", comentou. "Meu brado n�o � de rebeli�o, � um brado de cr�tica �queles que enxergam a realidade apenas por um visor, por um ponto de vista, e n�o pelo seu conjunto de uma vida que se expande cada vez mais e, sobretudo, de uma sociedade que cada vez mais � aut�noma, cresce, se solidariza, toma iniciativas da economia solid�ria, que v�o resgatando a vida digna para todo o povo."


Petrobras

O ministro disse que o governo federal n�o vai ser avaliado pelo "epis�dio da Petrobras" ou pelo "rebaixamento da ag�ncia", em refer�ncia, respectivamente, �s pol�micas envolvendo � aquisi��o da refinaria de Pasadena e ao rebaixamento da nota.

A crise na Petrobras foi deflagrada ap�s o jornal O Estado de S. Paulo revelar que Dilma apoiou a compra da refinaria de Pasadena - em resposta ao jornal, a presidente afirmou que apoiou o neg�cio ap�s receber um parecer "falho".

"O nosso povo tem sabedoria e vai julgar pelo conjunto da obra. Por isso, nessa hora, a gente tem de ter muita serenidade, saber passar essas tempestades com muita tranquilidade, n�o perdendo o foco. N�s temos oito, nove meses para trabalhar e vamos seguir at� 31 de dezembro trabalhando, entregando e anunciando quest�es e feitos", prosseguiu.

Lula

Questionado sobre as diverg�ncias entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, o ministro respondeu: "� outra especula��o que se teima em produzir. Quem conhece por dentro, como eu conhe�o, a rela��o dos dois, n�o tem receio. O sucesso da presidente Dilma � fundamental para o sucesso do presidente Lula."

Na avalia��o do ministro, n�o h� risco de "disson�ncia" entre os dois. "Se h� alguma diverg�ncia, ela � tratada entre eles de maneira madura e tranquila. Quem apostar nisso (na disson�ncia entre Dilma e Lula) n�o vai se dar bem, porque n�o � por a�, n�o ser� por a�. O presidente Lula contribui bastante nas conversas com a presidente Dilma. A presidente Dilma tem todas as condi��es de continuar governando o Pa�s por mais quatro anos", afirmou.


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