Bras�lia, 25 - A Previd�ncia Social encerrou fevereiro com um d�ficit de R$ 2,580 bilh�es. O resultado representa a diferen�a entre uma arrecada��o de R$ 25,318 bilh�es e despesas previdenci�rias de R$ 27,898 bilh�es. O n�mero foi antecipado pelo Broadcast, servi�o em tempo real da Ag�ncia Estado, em nota publicada em 18 de mar�o.
Em fevereiro do ano passado, o d�ficit tinha sido de R$ 3,647 bilh�es. Ou seja, houve uma queda do rombo previdenci�rio de 29,3% na compara��o entre fevereiro deste ano e fevereiro do ano passado. Todos os n�meros est�o atualizados pela varia��o do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC).
No primeiro bimestre deste ano, o d�ficit chegou a R$ 7,205 bilh�es, refletindo uma arrecada��o de R$ 50,005 bilh�es e despesas de R$ 57,210 bilh�es. Em igual per�odo do ano passado, o rombo foi de R$ 10,189 bilh�es. Ou seja, houve queda de 29,3% no d�ficit, quando comparado o primeiro bimestre de 2014 com o primeiro bimestre de 2013.
Os n�meros do rombo da Previd�ncia causaram recentemente um desconforto na Esplanada. Tudo come�ou com declara��es do ministro da Previd�ncia, Garibaldi Alves, em entrevista publicada pelo jornal Valor Econ�mico no dia 17. Garibaldi disse que o d�ficit estaria subestimado em cerca de R$ 10 bilh�es e terminaria o ano em torno de R$ 50 bilh�es.
Foi o que bastou para gerar mal-estar entre os minist�rios da Previd�ncia e da Fazenda, inclusive porque a equipe econ�mica tem trabalhado fortemente para mostrar ao mercado que as contas do governo est�o sob controle. Logo em seguida, uma reviravolta: o MPS divulgou nota afirmando ser poss�vel que o d�ficit se mantenha em torno de R$ 40 bilh�es em 2014.
Detalhamento
Sozinha, a Previd�ncia urbana terminou fevereiro com super�vit de R$ 2,862 bilh�es, saldo de uma arrecada��o de R$ 24,846 bilh�es e despesas de R$ 21,983 bilh�es. Em fevereiro do ano passado houve saldo positivo de R$ 1,716 bilh�o. Ou seja, houve alta de 67% na compara��o entre fevereiro deste ano e igual m�s do ano passado. No bimestre, o setor urbano registrou saldo positivo de R$ 4,444 bilh�es, o que representa crescimento de 172% sobre o super�vit de R$ 1,633 bilh�o apurado no primeiro bimestre do ano passado.
A Previd�ncia rural encerrou fevereiro com um d�ficit de R$ 5,442 bilh�es, alta de 1,5% o rombo de R$ 5,363 bilh�es de fevereiro do ano passado. No m�s passado, o setor rural arrecadou R$ 472 milh�es e teve despesas previdenci�rias de R$ 5,915 bilh�es. No acumulado do primeiro bimestre deste ano, a Previd�ncia rural acumulou d�ficit de R$ 11,649 bilh�es (saldo de uma arrecada��o de R$ 926 milh�es e despesas de R$ 12,575 bilh�es), o que representa uma queda de 1,5% sobre o resultado negativo de R$ 11,823 bilh�es do primeiro bimestre de 2013.
Em fevereiro de 2014, a Previd�ncia Social pagou 31,189 milh�es de benef�cios, sendo 26,980 milh�es previdenci�rios e acident�rios e, os demais, assistenciais. Houve eleva��o de 3,5% em compara��o com o mesmo m�s do ano passado. As aposentadorias somaram 17,6 milh�es de benef�cios.
O valor m�dio dos benef�cios pagos pela Previd�ncia, em fevereiro de 2014, foi R$ 961,17 - crescimento de 20,8% em rela��o ao mesmo m�s de 2007. A maior parte dos benef�cios (69,7%) - inclu�dos os assistenciais - pagos em fevereiro de 2014 tinham valor de at� um sal�rio m�nimo, contingente de 21,7 milh�es de benef�cios.
As contas do Governo Central, que abrangem Tesouro Nacional, Banco Central e Previd�ncia Social, devem ter voltado a ficar deficit�rias em fevereiro, conforme mostra pesquisa do
AE Proje��es
, servi�o especializado do
Broadcast
. As expectativas s�o de d�ficit de R$ 2,500 bilh�es a R$ 7,900 bilh�es. A mediana ficou negativa em R$ 4,500 bilh�es. O Tesouro Nacional deve divulgar o resultado nesta quinta-feira, 27, conforme o calend�rio original da institui��o.
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Rombo da Previd�ncia foi de R$ 2,5 bi em fevereiro
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