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Estado de Minas

Estatal leva 21 meses para abrir investiga��o


postado em 29/03/2014 08:07

Rio, 29/03/2014, 29 - O Conselho de Administra��o da Petrobr�s tratou no m�nimo cinco vezes da compra da refinaria de Pasadena (EUA), conforme mostram atas de reuni�o entre 2006 e 2012, mas levou pelo menos 21 meses entre tomar conhecimento sobre supostos problemas no contrato e a abertura de uma investiga��o interna para apurar o caso.

As atas de n�meros 1.268, 1.301, 1.303, 1.320 e 1.368 mostram que a presidente Dilma Rousseff - ministra da Casa Civil no per�odo em que foi conselheira da Petrobr�s - participou das quatro primeiras reuni�es da lista, sempre como chefe do colegiado. A �ltima foi em 2009. Dilma deixou a presid�ncia do conselho em 2010, quando disputou a elei��o ao Planalto.

A atual presidente da Petrobr�s, Gra�a Foster, participou da quinta reuni�o, em 13 de junho de 2012, tr�s meses ap�s assumir o comando da empresa. Nesse dia, foi discutida a omiss�o de falhas no acordo de compra da primeira metade da refinaria, como a cl�usula que assegurava rentabilidade de 6,9% � belga Astra Oil em condi��es especiais. A afirma��o � do conselheiro Silvio Sinedino, que estava presente na reuni�o.

�Pedi que fosse apurado quem tinha enganado o conselho. Mas nada foi feito na �poca, mesmo porque n�o era ano eleitoral�, disse. �Nessa reuni�o, veio � tona a exist�ncia da cl�usula de rentabilidade e que ela n�o havia sido apresentada anteriormente ao conselho.�

A Petrobr�s s� abriu investiga��o interna sobre a compra da refinaria nesta semana, quando a presidente Gra�a Foster disse ter sido surpreendida pela exist�ncia de um comit� de propriet�rios de Pasadena, em que a estatal era representada pelo ent�o diretor Paulo Roberto Costa, preso neste m�s pela Pol�cia Federal na Opera��o Lava Jato.

A men��o � exist�ncia das falhas do contrato de Pasadena n�o foi registrada na ata de junho de 2012. Estavam nessa reuni�o o ministro da Fazenda e atual presidente do conselho, Guido Mantega; a ministra do Planejamento, Mirian Belchior; e os conselheiros Francisco Albuquerque, Jorge Gerdau, Josu� Gomes da Silva, Luciano Coutinho, Sergio Quintella e Sinedino, al�m de Gra�a Foster.

Absten��o. Representante dos trabalhadores, Sinedino foi o �nico a se abster na vota��o sobre o acordo de US$ 820,5 milh�es para a Petrobr�s encerrar disputas judiciais com a Astra e adquirir a segunda metade da planta, conforme a ata 1.368. A primeira metade havia custado US$ 360 milh�es em 2006.

Sinedino disse que se absteve porque havia uma decis�o de primeira inst�ncia sobre o caso favor�vel � Petrobr�s, o que dava chances de vit�ria � estatal na Justi�a. Segundo ele, n�o se tinha na �poca dimens�o do preju�zo da empresa, j� que o valor de compra da refinaria pela Astra, em 2005, foi omitido do Conselho de Administra��o.

Esse montante, de US$ 42,5 milh�es, foi revelado um m�s depois, em 11 de julho de 2012, pelo Broadcast, servi�o de tempo real da Ag�ncia Estado, com base em documentos do mercado financeiro europeu. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S.Paulo


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