Os contratos de concess�o dos aeroportos de Gale�o e Confins sequer foram assinados, mas equipes formadas pelas futuras concession�rias j� est�o trabalhando diretamente nos aeroportos, confirmou o ministro da avia��o Civil, Wellington Moreira Franco. "Eu solicitei que em vez de entrarem s� depois da assinatura do contrato, eles (os cons�rcios) j� come�assem a frequentar o aeroporto, a se familiarizar com a opera��o para que aceler�ssemos algumas mudan�as que ocorrer�o ao longo do tempo, na medida em que queremos que esses aeroportos j� estejam com o funcionamento adequado o mais r�pido poss�vel", disse o ministro.
Moreira Franco dever� ir nesta quarta-feira, ao Rio de janeiro para participar da cerim�nia de assinatura de contrato da concess�o do Gale�o. Na pr�xima segunda-feira est� prevista a assinatura do contrato do aeroporto de Confins, em Minas Gerais. Os dois aeroportos foram leiloados em novembro do ano passado, na segunda rodada de concess�es de aeroportos, seguindo ao leil�o de Guarulhos, Viracopos e Bras�lia, realizado em 2012, e ao do leil�o de S�o Gon�alo do Amarante (RN), em 2011.
Conforme Moreira Franco, a entrada dos novos concession�rios em Gale�o e Confins, aliada ao in�cio das opera��es dos novos terminais nos aeroportos que obtiveram concess�o anteriormente, "vai permitir colocar os passageiros em outro patamar de qualidade de servi�o e de seguran�a". "Passageiro tem que ser tratado como cliente", acrescentou.
Para o ministro, no monop�lio, que existia anteriormente com a Infraero, a tend�ncia era de uma atitude de "quem presta um favor" por parte do operador, e n�o de "quem presta um servi�o". De acordo com ele, a escolha por esses aeroportos para dar in�cio � quebra do monop�lio e na mudan�a nos servi�os se deu pela import�ncia desse grupo no sistema - por Guarulhos, Viracopos, Gale�o, Bras�lia e Confins passam quase 80% dos passageiros brasileiros de voos internacionais e cerca de 50% dos passageiros dom�sticos. "Foram concessionados por causa disso - se via necessidade de quebrar o monop�lio (da Infraero) e isso tem que ser feito por onde � importante, n�o pelas bordas", explicou. Ele acrescentou que por serem a base do sistema, tendem a se tornar refer�ncia de atendimento para os demais e atrair o capital privado, que colaboraria na mudan�a de cultura da Infraero. "Eles t�m uma capacidade transformadora, de influir ideologicamente no sistema", avaliou.
Moreira Franco salientou que ao longo dos pr�ximos anos esses aeroportos estar�o "sempre em obras". Mas al�m deles, tamb�m os aeroportos regionais passar�o por uma transforma��o. "J� iniciamos as licita��es de aeroportos regionais e vamos continuar at� o ano que vem", diss