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Estado de Minas

N�o h� tend�ncia de alta de 2 d�gitos para energia, informa Aneel

A Aneel ainda definir� os reajustes anuais de 47 distribuidoras este ano


postado em 08/04/2014 14:01 / atualizado em 08/04/2014 14:31

Apesar dos reajustes anuais significativos nas tarifas de tr�s companhias de distribui��o aprovados na segunda-feira, o diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Energia El�trica (Aneel), Romeu Rufino, disse nesta ter�a-feira, que o �rg�o regulador n�o confirma a exist�ncia de uma tend�ncia de aumentos de dois d�gitos na contas de luz este ano. Ontem, a Cemig teve um reajuste m�dio de 14,76%, a CPFL de 17,23% e a Cemat de 11,89%, enquanto a proje��o do Banco Central para a alta dos pre�os da eletricidade em 2014 � de 9,5%.


A Aneel ainda definir� os reajustes anuais de 47 distribuidoras este ano. "A Aneel n�o faz previs�o de qual vai ser o �ndice de reajuste de cada empresa. Isso depende do custo da energia no mercado de curto prazo, da contrata��o das companhias, da demanda de cada uma e de outra s�rie de fatores. A Aneel n�o pode falar em tend�ncia de aumentos de dois d�gitos este ano", afirmou Rufino.

"O BC usa uma metodologia pr�pria para estimar os pre�os do setor no Relat�rio de Infla��o, mas n�s n�o fazemos previs�o", completou. Rufino explicou ainda que a varia��o do d�lar desde o ano passado pesou no reajuste da Cemig e da CPFL, que, segundo ele, possuem cotas significativas da energia proveniente da Usina Binacional de Itaipu, influenciada pela moeda estrangeira. "Outras distribuidoras n�o ser�o t�o impactadas por isso, por exemplo", explicou.

Empr�stimos

Rufino confirmou hoje que a "melhor estimativa" para o empr�stimo que a C�mara de Comercializa��o de Energia El�trica (CCEE) deve tomar junto aos bancos passou de R$ 8 bilh�es para R$ 10,8 bilh�es. O aumento ocorrer� porque a maior parte dos recursos anunciados pelo Tesouro Nacional no pacote de ajuda ao setor el�trico n�o poder� ser usada para cobrir a descontrata��o das distribuidoras de energia.

O pacote previa uma necessidade de R$ 12 bilh�es em 2014 para arcar com o custo da energia de curto prazo que vem sendo adquirido pelas distribuidoras desde o in�cio do ano, j� que o leil�o do fim de 2013 n�o foi suficiente para garantir toda a demanda das empresas.

De acordo com o an�ncio feito no m�s passado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, R$ 4 bilh�es seriam aportados pelo Tesouro - R$ 1,2 bilh�o j� pagos em fevereiro - com essa finalidade e os outros R$ 8 bilh�es seriam captados pela CCEE junto a institui��es financeiras. Mas o Tesouro acabou colocando os R$ 2,8 bilh�es restantes da sua parte no or�amento da Conta de Desenvolvimento Energ�tico (CDE) para o pagamento de encargos e obriga��es do fundo, mas sem a possibilidade de cobrir essa exposi��o das distribuidoras.

Por isso, a CCEE precisar� captar esse montante tamb�m com os bancos. "Podemos dizer que R$ 10,8 bilh�es � a nova melhor estimativa para o empr�stimo, mas os valores s�o refinados m�s a m�s de acordo coma necessidade do setor", disse Rufino. Segundo ele, n�o h� sinaliza��o sobre um eventual novo aporte do Tesouro para compensar esses R$ 2,8 bilh�es.


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