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Estado de Minas

Governo v� 'ajuste' na cota��o do d�lar


postado em 09/04/2014 08:19

Bras�lia e S�o Paulo, 09 - O governo considera que o mercado est� corrigindo o excesso de alta do d�lar e trazendo a cota��o da moeda para um n�vel mais confort�vel para o combate � infla��o. O movimento atual de desvaloriza��o da moeda americana em rela��o ao real � visto pela �rea econ�mica como uma "queima de gordura", depois das incertezas em rela��o � mudan�a na pol�tica monet�ria dos Estados Unidos e seus impactos sobre pa�ses emergentes.

Na ter�a-feira, 8, o d�lar caiu 0,54%, a terceira queda seguida, e fechou cotado a R$ 2,2050. O governo avalia que o mercado est� naturalmente fazendo um ajuste. Da mesma forma que o real foi uma das moedas que mais se desvalorizaram, agora ocorre o contr�rio, seguindo movimento internacional. Segundo fontes do governo, o importante � que a taxa de c�mbio fique mais est�vel.

A sens�vel melhora do interesse estrangeiro por pa�ses emergentes j� dura algumas semanas e levou a uma aprecia��o do real superior a 6% desde o in�cio de mar�o. A moeda saiu de R$ 2,3420, no fim de fevereiro, para um n�vel pr�ximo de R$ 2,20 nesta semana. Mas o Brasil n�o est� sozinho. Assim como sofreu junto com outros pa�ses em desenvolvimento nos dois primeiros meses do ano, agora surfa na onda do capital internacional, liderando seus pares.

Amortecedor

Fontes da �rea econ�mica avaliam que o n�vel atual de c�mbio � confort�vel para o combate da infla��o, funcionando como um mecanismo "amortecedor" para a alta dos pre�os dos alimentos que afeta a economia neste momento. N�o h� uma pol�tica deliberada de valoriza��o do real, mas o efeito colateral � positivo para o combate � infla��o.

A transmiss�o da queda do d�lar para a infla��o ocorrer� de forma gradual, afirma-se no governo. A avalia��o � que o recuo observado no primeiro trimestre no d�lar pode ter efeito pleno apenas em 2015 - e desde que mantido o c�mbio m�dio do per�odo por 12 meses. O governo reconhece que a partir deste m�s poder� ser registrado algum efeito nos �ndices de pre�os, ainda que pequeno.

A revers�o na cota��o do d�lar ocorreu ap�s uma onda de pessimismo nas primeiras semanas do ano, que levou a moeda americana a superar R$ 2,45 no fim de janeiro. Entre o fim de mar�o e o in�cio de abril, os investidores voltaram a buscar o risco fora dos pa�ses desenvolvidos. Isso derivou das perspectivas de manuten��o dos juros baixos nos EUA - ap�s a presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, dizer que a economia americana ainda precisa de apoio - e dos sinais de pol�ticas de est�mulo na Europa e na China. Os fundos dedicados a esses mercados, tanto de renda fixa quanto de a��es, passaram a receber mais recursos.

"� um fato global, tem a ver com o peso dos EUA e da eventual invers�o da pol�tica monet�ria, o que afeta as moedas, as bolsas e os juros", avalia o economista-chefe do Banco Fator, Jos� Francisco de Lima Gon�alves. "Yellen disse que a economia ainda precisa de apoio. A partir da�, os juros de l� aguardaram o payroll (estat�stica do mercado de trabalho) e ca�ram ap�s dados mais fracos que o esperado", diz, lembrando que, em mar�o, os EUA criaram 192 mil novas vagas de emprego - a proje��o era de 200 mil.

O forte fluxo de divisas para o Brasil nas �ltimas semanas n�o chegou a surpreender o governo. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em evento do G-20, no fim de fevereiro, na Austr�lia, disse que o sentimento com o Pa�s estava melhorando. "H� n�tida mudan�a positiva em rela��o ao Brasil nas �ltimas semanas", disse, � �poca, Tombini. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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