
A estrutura fabril montada no novo pr�dio erguido no parque industrial – projeto da fabricante italiana de equipamentos para ind�strias de p�es e massas Pavan –, conta com linha de produ��o cont�nua, m�quinas importadas e nacionais, sistema de pasteuriza��o espec�fico e t�nel de congelamento. As receitas elaboradas por Dona Dalva e sua equipe de desenvolvimento de produtos e uma campanha de marketing concentraram 30% do or�amento, financiado na maior parte pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
Envolvido nos detalhes finais para come�ar a abastecer o varejo nesta semana, o presidente da Forno de Minas, Helder Mendon�a, diz que o projeto foi concebido no modelo de uma linha gourmet no estado da arte em tecnologia de produ��o de massas congeladas, com farinha de trigo importada da Argentina e grano duro. “O nosso cliente � aquele que valoriza a qualidade, a gastronomia e o ato de comer bem, algo diferente da categoria do fast food”, afirma.
GOURMET A empresa pretende fazer das massas frescas congeladas s� o pontap� inicial para entrar no mercado de refei��es. N�o � por outro motivo que a nova linha de produtos j� nasceu com espa�o reservado � expans�o. O segmento de massas congeladas � disputado por grandes marcas como a Sadia e a Massa Leve. Entre os concorrentes das linhas gourmet, de macarr�o pr�-cozido, atuam pequenos fabricantes e marcas de varejistas que atendem consumidores de maior poder aquisitivo. A aposta da Mamma D’Alva � chegar a 2020 com participa��o de 10% a 15% do faturamento da Forno de Minas, que, no ano passado, somou R$ 180 milh�es.
Apesar do esfor�o de diversifica��o da produ��o da empresa mineira, hoje dona de 25 itens, o p�o de queijo ainda abocanha 80% da receita total. Pesquisa de mar�o divulgada pelo Instituto Nielsen indica que a Forno det�m 48% do mercado nacional, com lideran�a em todas as regi�es. Um dos trunfos de ingresso na produ��o de massas congeladas ser� o pre�o acess�vel ao bolso de uma classe mais ampla de consumidores., de acordo com Helder Mendon�a. Os pre�os devem variar, nas g�ndolas dos supermercados, entre R$ 9 e R$ 12 – bandeja de 300 gramas, dependendo do recheio. A empresa chegou ao custo considerado competitivo em raz�o dos ganhos proporcionados pela alta produtividade da f�brica e do n�vel de automa��o da nova linha. Ela entra em funcionamento com um turno de 12 operadores.
Outras duas vantagens est�o no tempo de preparo de quatro a cinco minutos da refei��o al dente, sem considerar o molho que o consumidor vai usar, tempo semelhante ao exigido pelas massas frescas resfriadas, no entanto, com mais que o dobro do prazo de validade, de um ano. “Apostamos numa tend�ncia de crescimento do consumo de massas frescas congeladas que j� se observa em mercados maduros, como na Europa e nos Estados Unidos”, afirma o presidente da Forno de Minas. O cappelletti � apresentado nas op��es de carne com ervas de provence e de calabresa e alecrim; o ravioli tem recheios de frango com ervas finas e de quatro queijos com nozes. O sorrentino ser� lan�ado nas vers�es de ricota fresca, parmes�o e castanha do Par�; de mu�arela de b�fala, com tomate seco e manjeric�o e de bacalhau com azeitonas pretas.