Rio, 13 - A EBX divulgou nota em resposta �s not�cias veiculadas a respeito do relat�rio de acusa��o em que a �rea t�cnica da Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM) indica que o empres�rio Eike Batista deve ser responsabilizado por uso de informa��es privilegiadas, manipula��o de pre�os e pr�tica n�o equitativa. O grupo afirma que "em nenhum momento houve m�-f� ou uso de informa��o privilegiada pelo controlador da OGX".
A nota diz que "explica��es cab�veis ser�o dadas � CVM com a apresenta��o da defesa e a instru��o do processo administrativo. O termo de acusa��o ainda ser� julgado pelo Colegiado da CVM".
A EBX destaca que, "embora n�o estivesse obrigado a tanto", Eike Batista se manteve no controle da OGX, com mais de 50% do capital total e votante, por acreditar no potencial da companhia. "Se tivesse acesso a informa��o privilegiada na �poca questionada e inten��o de se valer disso, Eike Batista poderia ter vendido toda sua participa��o na OGX", diz a nota.
O grupo alega que a venda de a��es questionada pela �rea t�cnica da CVM ocorreu porque as a��es estavam comprometidas por d�vidas vencidas junto a credores da holding EBX. E afirma que "os recursos obtidos na venda foram destinados ao pagamento dessas d�vidas".
"Eike Batista foi o maior investidor individual na OGX, com o maior o volume de capital investido, e o acionista que mais restou prejudicado em fun��o do insucesso do plano de neg�cios da companhia. A acusa��o formulada n�o resiste a uma an�lise criteriosa dos fatos e isso ser� provado no processo", acrescenta o advogado Darwin Corr�a, s�cio do escrit�rio PCPC - Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, encarregado da defesa do empres�rio no processo da CVM.
Na �ltima sexta-feira, 11, a CVM informou que al�m da acusa��o contra Eike por "insider trading" na OGX h� outros oito processos administrativos sancionadores envolvendo as companhias do grupo EBX em andamento. Eles podem levar o empres�rio e pelo menos outros 12 executivos e conselheiros do grupo a julgamento. A Superintend�ncia de Rela��es com Empresas (SEP) do �rg�o regulador toca ainda outras 13 investiga��es que, ap�s conclu�das, poder�o levar � abertura de mais processos sancionadores.