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Estado de Minas

IGPs desaceleram, mas ainda h� press�es de alta, informa FGV


postado em 14/04/2014 14:01 / atualizado em 14/04/2014 14:08

O resultado do �ndice Geral de Pre�os - 10 (IGP-10) de abril mostra desacelera��o em rela��o � infla��o do m�s anterior, fortemente pressionada pelo choque nos pre�os agr�colas. Apesar disso, a alta de 1,19% neste m�s apurada pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV) � considerada elevada. "Em termos absolutos, � uma taxa bem alta. Mas, ao analisar para onde ela est� indo, � um come�o de desacelera��o", avaliou o superintendente adjunto de Infla��o da FGV, Salom�o Quadros.

Mas o al�vio em alguns alimentos ainda n�o � a regra. "N�o temos todas as for�as orientadas no mesmo sentido. H� press�es de alta ainda se formando que est�o retardando processo de desacelera��o", disse Quadros. A diverg�ncia, de acordo com o superintendente, n�o � apenas entre os pre�os no atacado e ao consumidor. Na inst�ncia do produtor, h� itens em acelera��o, como os bovinos, o leite e seus derivados, enquanto outros, como a soja, perdem for�a.

"Nos pr�ximos IGPs, vamos observar desacelera��o, mas n�o ser� ao completa. Para isso, temos de esperar que mat�rias-primas brutas animais consolidem desacelera��o e transmitam isso a seus derivados", disse Quadros.


Por enquanto, � justamente o contr�rio que acontece, j� que na pecu�ria o caminho � de ascens�o. Os bovinos aceleraram de 2,96% para 5,00% em abril, tamb�m influenciados pelo aumento nas exporta��es de carne. "Houve aumento da demanda externa, e a oferta est� prejudicada. Pode ser at� que o efeito da estiagem j� tenha passado, mas como tem outros efeitos, a alta ainda n�o acabou", explicou.

Enquanto isso, o leite in natura acelerou de 0,46% para 4,96%. Al�m da estiagem, o movimento carrega um efeito sazonal de entressafra, j� esperado e impulsionado pela seca.

Mesmo assim, h� produtos que d�o al�vio ao produtor, como a soja (2,83% para -0,26%), o caf� (26,11% para 11,55%) e o milho (8,58% para 6,69%). No caso do caf�, as perdas com a estiagem devem ser intensas, o que pode sustentar os altos pre�os, observou Quadros. Com a soja, a situa��o pode ser diferente.

"Tudo indica que, no caso da soja, a quest�o da estiagem j� est� resolvido. O que pode ter daqui para frente � o ajuste fino dos pre�os. Ainda estamos na fase de contabiliza��o (dos preju�zos), o que ser� importante para saber se o pre�o � esse mesmo ou se vai haver corre��es para baixo, intensificando a queda", disse o superintendente.

O al�vio tampouco � a regra entre os bens finais, que t�m repassado os aumentos com intensidade maior. "Os alimentos est�o come�ando a ser produzidos a partir de mat�rias-primas brutas que chegaram mais caras", explicou Quadros. Com isso, aceleraram carne bovina (-0,10% para 4,10l%), leite industrializado (1,90% para 7,83%), e �leo de soja refinado (3,90% para 6,53%). Combinados com aumentos em produtos in natura, como batata-inglesa (38,71%) e feij�o (17,485), todos t�m repercuss�o sobre os pre�os ao consumidor.

"A desacelera��o, que ainda n�o � muito grande, est� sendo puxada pelo IPA. Mas alguns produtos como bovinos, leite e aves ainda est�o subindo, ent�o ainda tem bom ciclo para registrar acelera��es no IPC", disse Quadros.


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