A embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, admitiu a preocupa��o com uma poss�vel queda das exporta��es brasileiras de etanol para seu pa�s caso sejam revistas as metas de consumo em curso na Ag�ncia de Prote��o Ambiental (EPA) norte-americana. No entanto, ela minimizou a redu��o do fluxo de com�rcio se de fato as metas de uso do chamado etanol avan�ado nos Estados Unidos, que incluem o �lcool de cana-de-a��car brasileiro, forem menores.
A proposta avaliada na EPA pode ser aprovada no come�o do segundo semestre. Caso isso ocorra, as exporta��es brasileiras para os EUA, que j� foram de 5 bilh�es de litros e vinham em torno de 2 bilh�es de litros por ano, seriam reduzidas para menos de 1 bilh�o de litros anualmente, segundo estimativas do setor. "Tem a preocupa��o de prejudicar o com�rcio com a poss�vel queda, mas o setor tem sido �gil, se modernizando, e procurando maneiras de responder, com pessoas pensando nos diferentes cen�rios para assegurar que se tenham alternativas. Caso haja o impacto no mercado, o impacto negativo seria minimizado", disse Liliana ao Broadcast, servi�o de informa��es da Ag�ncia Estado, ap�s visitar a usina S�o Martinho, maior processadora de cana do mundo, em Prad�polis, no interior paulista.
A embaixadora sugeriu, ainda, que o Brasil e os EUA, maiores produtores mundiais de etanol, poderiam procurar juntos "terceiros mercados" para ampliar o fluxo e o uso mundial do combust�vel. Na visita, que durou duas horas, a embaixadora chegou a operar uma colheitadeira de cana em uma das �reas pr�ximas � usina. "Realmente � impressionante a moderniza��o da tecnologia do processo", afirmou.
Ap�s visitar a usina, Liliana segue para 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agr�cola em A��o (Agrishow). "� importante conhecer o setor agr�cola mais de perto. Brasil e Estados Unidos s�o grandes produtores de alimentos e de etanol. Temos parcerias em exporta��es e importa��es de insumos.