Rio, 07 - Promotores do Rio de Janeiro pediram � Justi�a Federal o congelamento dos bens do empres�rio Eike Batista como medida de precau��o, de acordo com um porta-voz do Minist�rio P�blico. N�o h� detalhes sobre o processo, que corre em segredo de Justi�a na 3� Vara Criminal do Rio.
A Pol�cia Federal do Rio de Janeiro est� investigando desde o dia 17 de abril a possibilidade de Eike ter cometido os crimes de manipula��o de mercado, lavagem de dinheiro e de uso de informa��es privilegiadas.
O inqu�rito foi instaurado a pedido do Minist�rio P�blico Federal, com base nas conclus�es do relat�rio elaborado pela Comiss�o de Valores Mobili�rios (CVM), reguladora do mercado de capitais. Na mira est�o negocia��es de a��es supostamente irregulares, enquanto Eike estava � frente da petroleira OGX (rebatizada de �leo e G�s Participa��es).
Embora as investiga��es da PF sejam preliminares, o MPF pode ter solicitado o bloqueio de bens de forma cautelar. A medida busca impedir que o empres�rio se desfa�a de seu patrim�nio antes que a Justi�a determine o pagamento de credores e acionistas prejudicados.
Documentos analisados pela �rea t�cnica da CVM indicaram que ele sabia da inviabilidade econ�mica de campos de petr�leo de Tubar�o Tigre, Tubar�o Areia e Tubar�o Gato, na Bacia de Campos, pelo menos nove meses antes de o fato ser comunicado ao mercado, em 1� de julho de 2013. O empres�rio poder� ser julgado pela autarquia e punido administrativamente.
Eike Batista, que j� foi o homem mais rico do Brasil, viu sua fortuna ruir depois que a OGX n�o conseguiu cumprir as suas metas de produ��o. A crise de credibilidade e financeira afetou todo o grupo. Parte das empresas foi vendida a investidores estrangeiros. A OGX e a OSX est�o em recupera��o judicial.
Em entrevista ao Wall Street Journal no in�cio de abril, Eike disse que estava tranquilo em rela��o � investiga��o da PF e que gostaria que tudo fosse esclarecido.
O grupo EBX informou ter apenas "not�cia informal" sobre o pedido de sequestro de bens do empres�rio Eike Batista pela Justi�a Federal do Rio de Janeiro. De acordo com o comunicado do grupo EBX, o empres�rio Eike Batista tomar� as provid�ncias cab�veis assim que tomar conhecimento do processo oficialmente."At� o momento, s� teve not�cia informal de uma decis�o da 3� vara federal, n�o havendo recebido qualquer comunicado judicial a esse respeito", disse em nota. (Com informa��es da Dow Jones)