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Estado de Minas

Regi�o com maior peso industrial teve produ��o menor


postado em 09/05/2014 13:49

Rio, 09 - A queda na produ��o industrial em mar�o ante fevereiro foi verificada nas regi�es com mais peso nesta atividade, como S�o Paulo, Rio de Janeiro, Paran� e Rio Grande do Sul, observou o t�cnico Rodrigo Lobo, da Coordena��o de Ind�stria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE). "O que chama aten��o � que os principais Estados industrializados brasileiros s�o os que est�o entre as taxas negativas mais intensas", disse Lobo.

Em mar�o, sete das 14 regi�es pesquisadas pelo IBGE tiveram queda na produ��o ante fevereiro. O Mato Grosso, recentemente inclu�do pelo instituto no rol de regi�es, ainda n�o conta com dados ajustados sazonalmente e, por isso, ainda n�o aparece na estat�stica neste tipo de compara��o.

Na m�dia nacional, a produ��o industrial caiu 0,5% em mar�o contra o m�s anterior, mas o recuo foi mais intenso no Rio Grande do Sul (-3,0%), Paran� (-2,1%), Rio de Janeiro (-1,0%) e em S�o Paulo (-0,9%). Em Minas Gerais, a queda foi marginal, de 0,2%, mas o Estado tamb�m cumpre papel importante no setor manufatureiro.

A redu��o no ritmo da produ��o paulista foi influenciada principalmente por ve�culos automotores e m�quinas e equipamentos, que tiveram um desempenho ruim no m�s de mar�o. "N�o por acaso, essas duas atividades tiveram maior impacto negativo na produ��o nacional", ressaltou Lobo. Em mar�o, a produ��o brasileira de ve�culos recuou 2,9%, enquanto a de m�quinas e equipamentos caiu 5,3%. Com isso, os dois setores foram influ�ncias negativas tamb�m nas demais regi�es.

Adicionalmente, o Rio Grande do Sul ainda sofreu press�o da ind�stria de bebidas, que perdeu ritmo. No Paran�, a manufatura de m�veis, outros produtos qu�micos e produtos de metal tamb�m tiveram redu��es. No Rio de Janeiro, alimentos e bebidas completaram o quadro de atividades que mostraram desempenho inferior ao do m�s de fevereiro.

Em Minas Gerais, a ind�stria de m�quinas e equipamentos seguiu tend�ncia inversa e registrou alta. Al�m disso, a press�o do setor de ve�culos foi forte, mas quase anulada pelo bom desempenho dos setores extrativo e metal�rgico. "Esses setores t�m tido comportamento mais din�mico ap�s um 2013 dif�cil", afirmou Lobo.

"A desvaloriza��o recente do d�lar acabou ajudando essas atividades, que s�o predominantemente exportadoras, a elevar sua competitividade", acrescentou o t�cnico. Ele ressaltou ainda que a valoriza��o do real entre mar�o e abril n�o deve anular esse efeito, que costuma visar mais o longo prazo.

O desempenho dos dois setores surpreende tamb�m por impulsionar a produ��o nas regi�es de Par� e Esp�rito Santo. Elas tiveram crescimento de 1,6% e 1,3%, respectivamente, no volume produzido. "O comportamento positivo acaba influenciando o Estado como um todo", disse Lobo.


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