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Estado de Minas

Segmento de servi�os reduz o ritmo de alta para 0,44%


postado em 09/05/2014 20:37

Rio, 09 - Apontados como um dos principais vil�es da infla��o, os pre�os dos servi�os pisaram no freio em abril. O segmento reduziu o ritmo de alta para 0,44%, ap�s um aumento de 1,09% em mar�o. O resultado contribuiu para amenizar a infla��o apurada pelo �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado nesta sexta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).

Diante da press�o menor dos servi�os, a taxa do IPCA de 0,67% no m�s passado foi menor at� mesmo que a registrada pelos bens e servi�os monitorados pelo governo, que subiram 0,77%. Ou seja, os pre�os administrados pelo governo pressionaram mais o IPCA de abril, enquanto os servi�os impediram uma alta maior na infla��o oficial.

As passagens a�reas contribu�ram para essa invers�o de pap�is que levaram os servi�os a assumir repentinamente a posi��o de mocinhos. As tarifas ficaram 1,87% mais baratas em abril, ap�s alta de 26,49% em mar�o. "As passagens a�reas tinham aumentado em mar�o por causa do carnaval. Passado o carnaval, elas voltaram a cair", explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de �ndices de Pre�os do IBGE.

Tamb�m houve contribui��o da desacelera��o da alimenta��o fora de casa, que subiu 0,57%, depois de ter aumentado 0,96% na leitura anterior. "Pode ser que tenha havido certa modera��o na demanda, porque os pre�os subiram tanto que as pessoas podem ter segurado um pouco (o consumo)", considerou Eulina.

Apesar do resultado favor�vel em abril, a Tend�ncias Consultoria Integrada prev� que a baixa taxa de infla��o registrada pelos servi�os no m�s ser� um movimento pontual. A desacelera��o ficou concentrada em alguns itens de peso relevante, enquanto outros, de menor peso, registraram acelera��o no ritmo de aumento, como os servi�os de sa�de, reparos, consertos e manuten��o.

"Portanto, tudo indica que a baixa taxa de varia��o registrada pela infla��o de servi�os em abril n�o deve se repetir nos pr�ximos meses, em especial nos meses em que ocorrer�o a Copa do Mundo, j� que o evento deve impor press�es altistas para os pre�os deste setor", avaliaram as economistas Alessandra Ribeiro e Adriana Molinari, da Tend�ncias.

A taxa acumulada em 12 meses no setor de servi�os ficou em 8,99% em abril, ainda bem acima do IPCA, que fechou em 6,28% no mesmo per�odo. "O IPCA (em 12 meses) vem sendo pressionado pelos servi�os e pelo grupo dos alimentos", confirmou Eulina.

J� os bens e servi�os monitorados pelo governo ainda contribuem para conter a infla��o no Pa�s. Em 12 meses, a alta acumulada pelos pre�os administrados foi de apenas 3,80%.

O repique da infla��o de monitorados em abril foi provocado pelo encarecimento dos rem�dios, energia el�trica, gasolina, planos de sa�de e taxa de �gua e esgoto. A alta da tarifa de energia el�trica residencial alcan�ou 1,62%.

A categoria deve voltar a pressionar o �ndice de pre�os em maio, com a absor��o do impacto de reajustes de energia em cinco regi�es metropolitanas: Porto Alegre, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador e Recife. Tamb�m devem pesar no or�amento das fam�lias novos reajustes na taxa de �gua e esgoto, �nibus urbano, t�xi e telefone fixo.


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