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Estado de Minas

Cen�rio adverso deve dificultar as negocia��es salariais


postado em 14/05/2014 09:31

S�o Paulo, 14 - A combina��o de infla��o elevada e baixo crescimento econ�mico tende a dificultar as negocia��es salariais neste ano e, consequentemente, o tamanho dos ganhos reais conquistado pelos trabalhadores. O cen�rio dever� ser bastante parecido com o de 2013, quando houve redu��o no n�mero de categorias que tiveram ganhos reais em rela��o aos anos anteriores. O levantamento mais recente elaborado pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese) mostra que 86,9% das negocia��es em 2013 resultaram em ganho superior ao �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor (INPC). Em 2012, no melhor resultado da hist�ria, 95,1% das negocia��es resultaram em ganhos reais.

"A infla��o � sempre uma trava para as negocia��es e a alta de pre�os deve ser maior em 2014 do que em 2013. A minha expectativa � de que tenhamos resultados parecidos com os do ano passado", diz Jos� Silvestre, coordenador de rela��es sindicais do Dieese. "O que a infla��o realmente compromete � o tamanho do ganho real." No ano passado, o reajuste m�dio nas negocia��es trabalhistas foi de 1,25% acima da infla��o.

Diante desse cen�rio, a aposta dos trabalhadores para manter a valoriza��o real do sal�rio ser� o mercado de trabalho pressionado - a taxa de desemprego continua baixa -, o que d� mais poder de barganha aos trabalhadores. "O poder de barganha continua grande. V�rias categorias est�o conseguindo aumentos reais", diz H�lio Zylberstajn, professor da Faculdade de Economia, Administra��o e Contabilidade da Universidade de S�o Paulo (FEA/USP) e pesquisador da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe).

Um levantamento da Fipe mostrou que o reajuste m�dio para as categorias com data-base em mar�o foi de 7,6%, o que garantiu ganho real m�dio de 2,2%. Para efeito de compara��o, em mar�o do ano passado, os aumentos foram de 8%, mas os ganhos reais foram de 1,3%.

Campanhas

Segundo o presidente da Federa��o dos Sindicatos Metal�rgicos da Central �nica dos Trabalhadores (CUT/SP), Valmir Marques da Silva, a campanha deste ano vai destacar a "luta por aumento real nos sal�rios, a jornada de 40 horas, a gera��o de empregos e melhores condi��es de trabalho no ch�o de f�brica". Entre 2002 e 2013, os reajustes acima da infla��o acumulados para os diferentes grupos dos metal�rgicos variaram de 28,99% a 37,34%.

Para o presidente do Sindicato dos Qu�micos e Pl�sticos de S�o Paulo, Osvaldo Bezerra, apesar do momento econ�mico atual, a campanha deste ano n�o ser� pior que as anteriores. Em 2013, o reajuste real para os trabalhadores que recebem o piso foi de 2,4%, e nas faixas salariais maiores foi de 1,25%. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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