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Estado de Minas

Anbima prev� manuten��o da Selic em 11% em 2014


postado em 27/05/2014 12:31 / atualizado em 27/05/2014 13:18

S�o Paulo, 27 - A reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria do Banco Central, com in�cio nesta ter�a-feira, 27, e t�rmino na quarta-feira, 28, deve encerrar sem elevar a taxa b�sica de juros, de acordo com a maior parte dos 25 economistas que integram o Comit� de Acompanhamento Macroecon�mico da Associa��o Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). "A maior parte prev� que a taxa atual de 11% ao ano se mantenha at� o fim de 2014", diz vice-presidente do comit� da Anbima, o economista Fernando Honorato.

Ele pondera que a comunica��o atual do BC tem sido compat�vel com o cen�rio atual, mas que uma boa parcela do comit� ainda v� a necessidade de aperto adicional de juros para o ano que vem. A mediana das previs�es do grupo para 2015 subiu, de mar�o para maio, de 12% para 12,25% ao ano. "Essa alta � explicada essencialmente por conta da infla��o pressionada e que precisa da trajet�ria de juros para que ela possa ao longo do tempo convergir para o centro da meta."

Honorato pondera que n�o h� consenso em rela��o a quando esse aumento dos juros vir� em 2015, se dissipado ao longo do ano ou concentrado em algum per�odo. "Tem casas que acham que � mais para frente e outras acham que j� � concentrado no come�o de 2015."

A estimativa do Comit� para o �ndice de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014, de acordo com a mediana das avalia��es, subiu de 6,20% em mar�o para 6,50% em maio. Para 2015, a expectativa da infla��o oficial tamb�m aumentou de 6% para 6,26%.

Dispers�es

Honorato diz que, al�m dos dados de piora de infla��o, o que chama a aten��o nas estimativas para o ano que vem � o aumento das dispers�es dos dados. "Tivemos varia��es mais extremas nas an�lises", afirma. No caso da Selic, por exemplo, al�m da m�nima de 11% ao ano h� estimativas que apontam para uma taxa de juros de at� 13,5% em 2015. "Isso mostra que ningu�m acredita em um cen�rio de corte de juros", afirma.

Outra varia��o com bastante amplitude captada nas an�lises do comit� � em rela��o � expectativa do Produto Interno Bruto (PIB), que vai de 0,2% ate 2,5% para o ano que vem. No relat�rio da Anbima, a mediana das estimativas do PIB para este ano est� em 1,50%, ante 1,70% previsto em mar�o. Para o ano que vem, a proje��o do PIB tamb�m caiu de 2% para 1,80%.

Segundo o economista, boa parte do debate do comit� foi para "tentar entender melhor" a desacelera��o da atividade. "Uma parcela dos economistas entende que a desacelera��o da atividade � uma queda do PIB potencial brasileiro e n�o uma queda de demanda. At� porque o mercado de trabalho j� desacelerou, mas os sal�rios ainda est�o altos", afirma.

Honorato destaca ainda que o comit� n�o consegue enxergar no cen�rio atual vetores que possam estimular o crescimento do PIB. "� dif�cil enxergar algum cen�rio de acelera��o do PIB. O comit� entende que n�o h� vetores de crescimento ao longo do ano, pois temos juros altos, infla��o, queda de confian�a", exemplifica.


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