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Estado de Minas

Copom mant�m taxa b�sica de juros em 11%

Em decis�o un�nime, comit� interrompe s�rie de nove altas iniciada em abril de 2013


postado em 29/05/2014 06:00 / atualizado em 29/05/2014 06:54

O Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, por unanimidade, em reuni�o realizada ontem manter a taxa b�sica de juros, a Selic, em 11% ao ano. A taxa, usada como instrumento para influenciar a atividade econ�mica e balizar a infla��o, fica est�vel depois de nove altas seguidas. A manuten��o prevista pela maior parte do mercado financeiro coloca fim ao aperto monet�rio iniciado em abril de 2013 – quando a Selic estava em 7,50%.

A decis�o de manuten��o da taxa de juros foi bem recebida pelo com�rcio varejista, embora os juros, ainda considerados altos, sejam prejudiciais � economia brasileira, sobretudo ao setor. � medida que a Selic sobe, o custo do cr�dito encarece, reduzindo o consumo das fam�lias. Segundo a C�mara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), a expectativa � que, mesmo com um desempenho pouco satisfat�rio, o com�rcio da capital em 2014 tenha crescimento moderado, em torno de 3,5%. “Para o varejo, quanto menor for a taxa de juros melhor, pois o consumo � estimulado, dando possibilidade �s empresas de praticarem pre�os menores, investirem em infraestrutura e realizarem novas contrata��es”, afirmou o presidente da CDL/BH, Bruno Falci.

O presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Olavo Machado J�nior, lembrou os desafios do setor e defendeu a manuten��o como uma decis�o acertada. “� uma posi��o sensata que pondera a atual fragilidade da conjuntura econ�mica nacional”, diz. Machado lembrou resultados como o crescimento de apenas 0,4% da produ��o f�sica da ind�stria brasileira no primeiro trimestre em rela��o ao mesmo per�odo de 2013, al�m de baixos �ndices de confian�a dos empres�rios e dos consumidores. “S�o ingredientes que, sem d�vida alguma, levam � perda de for�a da infla��o. Portanto, o mais ponderado neste momento � o Banco Central esperar os efeitos desse atual patamar da taxa de juros sobre a economia, antes de querer aumentar ainda mais.”

P� NO FREIO

O doutor em economia e coordenador do N�cleo de Estudos de Pol�tica Monet�ria (Nepom) do Ibmec/MG, Claudio Shikida, garante que o resultado ser�, no primeiro momento, de maior toler�ncia � infla��o, mas que h� risco de um cen�rio econ�mico pouco favor�vel at� outubro, m�s das elei��es. “Manuten��o da Selic n�o � um cen�rio que me agrada. A infla��o alta demora ceder”, diz. Para o consumidor, ele considera que esse � o momento de continuar com o p� no freio. “Qualquer um que observa as taxas de infla��o, sabe que n�o � boa ideia se endividar.”


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