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Estado de Minas

Trabalhadores da Rnest s�o detidos ap�s protesto


postado em 04/06/2014 20:07 / atualizado em 04/06/2014 20:35

Um grupo de 16 trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca (PE), foi detido pela Pol�cia Militar ap�s um protesto que bloqueou tr�s rodovias de acesso ao Porto de Suape, na regi�o metropolitana de Recife. Dezenas de manifestantes participaram do ato que cobrou das empresas que atuam no complexo o pagamento de dois meses de sal�rios atrasados e multas rescis�rias que somam mais de R$ 28 milh�es. O grupo s� foi contido ap�s interven��o do Batalh�o de Choque, com bombas de efeito moral e g�s lacrimog�neo.

O protesto aconteceu no in�cio da manh�, quando as rodovias PE-060, PE-09 e Avenida Portu�ria foram fechadas pelos manifestantes. A mobiliza��o durou cerca de tr�s horas e aconteceu ap�s o fracasso de uma rodada de negocia��es, realizada ontem pelo Minist�rio P�blico do Trabalho. A procuradoria suspendeu um f�rum de concilia��o com as empresas. "Entendemos que o f�rum, que tinha car�ter preventivo, estava sendo usado como escudo pelas empresas, que n�o buscavam uma solu��o para o problema", afirmou a procuradora D�bora Tito, respons�vel pelo caso.

Cerca de 800 trabalhadores reivindicam o pagamento dos sal�rios e multas rescis�rias por parte da empresa Fidens, que presta servi�os � Petrobras com obras de montagens industriais no parque de refino. Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores das Ind�strias de Constru��o de Estradas, Pavimenta��o e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), informou que os funcion�rios "aguardam que os valores das rescis�es dos seus contratos de trabalho sejam bloqueados junto � Petrobr�s".

O caso tramita na 2ª Vara do Trabalho de Ipojuca. Os trabalhadores tamb�m j� tinham solicitado o bloqueio de cr�ditos da Petrobras com o cons�rcio, o que foi recusado pela justi�a. A empresa Fidens alega possuir mais de R$ 30 milh�es em cr�ditos a receber da estatal. A Petrobras ainda n�o se pronunciou. "A postura de omiss�o da Petrobras � flagrante. � uma gigante que poderia resolver a quest�o, retendo a fatura das empresas", avalia a procuradora D�bora Tito. Segundo ela, os trabalhadores est�o sendo removidos dos alojamentos e est�o sem fornecimento de alimenta��o, uma vez que os fornecedores das empresas tamb�m reclamam de calotes.

As paralisa��es na regi�o t�m sido frequentes desde o in�cio do ano, quando a situa��o das empresas que operam nas obras se agravou. Em maio, quatro �nibus que transportam funcion�rios do complexo foram queimados em outro protesto. Ao todo, trabalham no complexo de Suape mais de 40 mil funcion�rios. A maior parte deles dever� ser desligada do empreendimento ainda este ano, em fun��o da conclus�o de parte das obras.


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