
A l�mpada mais tradicional no uso dom�stico no Brasil, a de 60 watts, est� com os dias contados. Isso porque a partir de 1º de julho, passa a vigorar no pa�s mais uma fase da legisla��o que restringe a produ��o, importa��o e comercializa��o de l�mpadas incandescentes, as amarelas. Desde o ano passado, n�o se pode mais fabricar ou importar o modelo de 150 e 100 watts e a partir do pr�ximo m�s, essa proibi��o passa a valer tamb�m para a de 60 w. A regulamenta��o consta na Portaria Interministerial n° 1007/2010, do Minist�rio de Minas e Energia.
Com base na determina��o do governo, as l�mpadas incandescentes com pot�ncia de 60 watts ainda ter�o uma sobrevida de um ano, prazo m�ximo que os varejistas poder�o comercializar seus estoques. No entanto, a expectativa do com�rcio � que os estoques terminem antes desse prazo, j� que a ideia � substituir essas l�mpadas por modelos mais econ�micos, como as fluorescentes compactas e as l�mpadas led. Desde ent�o, o varejo estima que a fluorescente caia no gosto do consumidor antes da led, por conta do pre�o. Em Belo Horizonte, o modelo � vendido entre R$ 5 e R$ 6, contra R$ 45 de led. J� a l�mpada de 60 w � comercializada por R$ 1,50.
"O consumidor precisa ficar atento a vida �til da l�mpada e a economia final. A de 60 w por exemplo, � mais barata, mas consome mais e tem pouca durabilidade", ressalta a Marlene Alves de Macedo, respons�vel pelo setor de compras de l�mpadas da Loja El�trica. Ela explica que a vida �til de uma l�mpada fluorescente compacta � de 8.000 horas contra 1.000 horas da de 60 w, o que pode render uma economia de at� 80% na conta de luz. J� uma l�mpada de led chega a durar at� 50 vezes mais que uma incandescente, no entanto, o modelo ainda n�o se popularizou no pa�s. "Apesar de ser tend�ncia, a led ainda n�o chega para substituir a l�mpada incandescente", disse Marlene.
Economia
De acordo com estimativa da Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig), ainda devem existir cerca de 16 milh�es de l�mpadas de 60 watts em Minas Gerais. Como essas l�mpadas devem ser substitu�das pelas fluorescentes compactas de 15 watts, temos uma redu��o de 45 watts por unidade, proporcionando uma redu��o de quase 6% da capacidade total da empresa ao final.
"Em um m�s, a economia de energia poderia representar um montante de 72 GWh/m�s, que seria suficiente para atender uma cidade de 600 mil habitantes, do porte de Uberl�ndia ou Contagem. J� para uma fam�lia que tem um consumo m�dio de 150 kWh/m�s e possua quatro l�mpadas de 60 watts, a substitui��o pelas LFCs pode representar uma economia de 12% no valor da conta de energia", explica o gerente de Efici�ncia Energ�tica da Cemig, Leonardo Rivetti.
