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Estado de Minas

Reservas em hot�is de BH aumentam 20% com classifica��o do Brasil para as oitavas

Sele��o enfrenta o Chile no Mineir�o no s�bado e turistas correm para conseguir leitos no fim de semana da partida


postado em 26/06/2014 06:00 / atualizado em 26/06/2014 07:54

A ida do Brasil para as Oitavas de Final da Copa do Mundo impulsionou a demanda por hospedagem em Belo Horizonte. Nos novos hot�is, constru�dos para atender aos turistas no Mundial, praticamente j� n�o h� mais vagas para a sexta-feira, s�bado – dia em que o Brasil enfrenta a sele��o chilena no Mineir�o – e domingo. “J� t�nhamos 80% das vagas reservadas antes da goleada brasileira de 4 X 1, na segunda-feira. Agora estamos com 100% de ocupa��o. Depois disso, os turistas est�o correndo atr�s de hospedagem e isso vai abrir perspectiva para toda a rede hoteleira da cidade”, diz Guilherme Sanson, gerente-geral da Hotel Ibis Belo Horizonte Savassi.

De acordo com ele, os turistas est�o estendendo sua estada na capital mineira e aproveitando para conhecer a cidade. “Isso acontece principalmente com os ingleses. Da nossa demanda at� agora entre 30% e 40% s�o europeus, j� que nossa rede � mais conhecida na Europa. Na segunda-feira, por exemplo, dos

(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
209 apartamentos, s� h� 40 chegadas para fazer. Os outros h�spedes j� fizeram o check-in”, disse. Ronaldo Tadeu Ribeiro, supervisor operacional do Bristol Jaragu� Hotel, explica que a demanda por hospedagem j� havia crescido muito durante a Copa, mesmo antes da partida com Camar�es, que classificou o escrete canarinho. “O pessoal nem sabia se a sele��o ia passar de fase e a ocupa��o para o dia 28 j� era de 80%. Agora chegou a 100%. S� faltavam 20 apartamentos que se esgotaram segunda, com a classifica��o”, observa.

No San Diego Express Palmares, inaugurado em 13 de junho, para o s�bado a ocupa��o tamb�m � de 100%. “As reservas foram feitas em fun��o dos jogos. Nossa documenta��o s� saiu no dia 9 de junho, por isso at� essa data a gente n�o estava aceitando reservas. Inauguramos com 70 apartamentos ocupados e agora que o Brasil passou de fase estamos lotados para o jogo”, explica a gerente-geral Isabella Sena. De acordo com ela, a procura triplicou depois que o Brasil passou �s oitavas de final. J� no Ouro Minas Palace Hotel, Augusto Novaes, gerente de hospitalidade e respons�vel por gerenciar o hotel durante a Copa do Mundo, para o dia 28 as vagas j� est�o esgotadas. “Estamos fazendo s� pequenos ajustes para receber h�spedes vip’s. S�o demandas muito particulares e a gente s� consegue atender uma coisa ou outra”, afirma.

Movimenta��o Vilmar Soares, coordenador de vendas do Max Savassi Apart Service,  explica que para o dia 28 a ocupa��o j� est� em 100%. A surpresa foi perceber que, depois que a sele��o passou de fase, a demanda para os outros dias aumentou. “Para os dias de intervalo entre jogos, a procura estava parada. Depois da vit�ria do Brasil sobre Camar�es, j� fechamos 15 quartos. Al�m disso, o n�mero de cota��es para o dia do jogo aumentou. Atendemos a v�rios pedidos de cota��o, mas n�o pudemos confirmar porque n�o havia vagas”, disse Soares. De acordo com ele, os pedidos foram repassados para os parceiros que ainda n�o tinham a hospegagem esgotada.

Na avalia��o de Paulo C�sar Pedrosa, presidente da Federa��o de Hot�is, Restaurantes e Bares de Minas Gerais (Foremg), a entrada para as oitavas de final alterou a demanda nos cerca de 30 hot�is que foram cosntru�dos para a Copa. “A partir de sexta-feira, a ocupa��o nos principais hot�is de Belo Horizonte vai chegar a 86%”, disse. Para os turistas, uma das sa�das ser� se hospedar em hot�is mais simples, com di�ria at� R$ 200. “Tem muita vaga no hipercentro. Quem vier para ver o jogo do Chile n�o vai ter problemas. Mas quem deixou para reservar os melhores hot�is pode n�o achar vaga”, disse.

Bem ao estilo do brasileiro

Eduardo Trist�o Gir�o

Com ou sem planejamento, os propriet�rios de bares na Savassi tem se surpreendido com as enxurradas de torcedores que frequentemente entopem os quarteir�es fechados no entorno do cruzamento das avenidas Get�lio Vargas e Crist�v�o Colombo. Mesmo quem se preparou com anteced�ncia est� enfrentando dificuldades em fun��o da quantidade de estrangeiros e da maior propor��o deles em rela��o aos brasileiros. Nessa verdadeira guerra, card�pio bil�ngue � o de menos.

Um exemplo bem sucedido na regi�o � o do Baiana do Acaraj�. O estoque de destilados da casa foi providenciado e organizado em janeiro e, para dar conta de tantos pedidos de moqueca, bob� e aperitivos, cerca de duas toneladas de camar�o foram antecipadamente compradas do fornecedor, que continua fazendo entregas semanais � cozinha (pouco depois, o pre�o do crust�ceo de tamanho maior subiu cerca de 50%). Fora isso, 600 fardos de cerveja j� foram emprestados a tr�s concorrentes perto dali.

“Nenhum funcion�rio nosso fala outra l�ngua, apesar de atendermos estrangeiros o ano todo. Ofereci aulas de ingl�s para alguns deles, mas ningu�m quis. Vamos na m�mica, no embromation, misturando portugu�s, ingl�s, franc�s e ningu�m sai mal atendido”, conta o propriet�rio da casa, Oldair Melo. N�o que esteja sendo f�cil: � frente de 39 funcion�rios (10 a mais que o habitual), ele chega ao local �s 6h para preparar a abertura e n�o sai antes das 2h.

Respons�vel por comandar o atendimento de uma das maiores concentra��es de mesas da Savassi, Rubens Batista, propriet�rio da Status Caf�, se surpreendeu. “N�o esper�vamos tantos estrangeiros, 90% das pessoas s�o de fora. O brasileiro mesmo, n�o entrou no esp�rito”, queixa-se. Mesmo assim, o faturamento da casa aumentou dentro do que ele esperava, 60%. Al�m de freezers, mesas e cadeiras extras, comprou mais quatro televis�es e j� est� providenciando a quinta. Ainda que o lat�o de cerveja seja o forte,,, Rubens comprou uma chopeira para tentar incrementar a venda de outros tipos da bebida. Assim como Oldair, a aus�ncia de quem fale ingl�s ou outro idioma n�o lhe incomoda: “Cerveja e banheiro todo mundo sabe o que �”.

Cercado A quantidade de torcedores no quarteir�o fechado da Rua Ant�nio de Albuquerque (esquina com Para�ba), impressionou tanto Ademilde Maia, propriet�ria do Orizontino, que ela recentemente reduziu o card�pio do bar pela metade. Deixou apenas espetinhos e dois pratos. “A gente s� come�a a ter no��o depois que a coisa come�a”, afirma. Al�m disso, colocou grades para cercar as mesas que ficam no cal�ad�o, reflexo da confus�o entre torcedores brasileiros e argentinos ali no fim de semana passado. Ser� assim at� o fim da Copa, avisa ela. 


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