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Estado de Minas

IGP-M em 12 meses deve continuar em desacelera��o, diz FGV


postado em 29/06/2014 09:19 / atualizado em 29/06/2014 09:36

A despeito de esperar a migra��o da taxa mensal do �ndice Geral de Pre�os - Mercado (IGP-M) do terreno da defla��o para uma infla��o pr�xima de zero em julho, o superintendente adjunto de Infla��o do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda��o Get�lio Vargas (FGV), Salom�o Quadros, prev� a continuidade da desacelera��o do indicador no acumulado de 12 meses no segundo semestre. Em entrevista � imprensa para o detalhamento do resultado negativo de junho, ele avaliou que, por causa de algumas taxas mensais bastante fortes na segunda metade do ano passado e a possibilidade de n�meros mais brandos no mesmo per�odo de 2014, o resultado acumulado em 12 meses tende a manter o ritmo de altas menos intensas visto no fim do primeiro semestre do ano atual.

Em junho, depois que o IGP-M registrou defla��o mensal de 0,74% (a maior em 11 anos) ante recuo de 0,13% em maio, a taxa em 12 meses desacelerou para 6,24%. Em maio, estava em 7,84%. "Daqui para o final do ano, a taxa tende a baixar um pouco", comentou Quadros. "Em setembro, um n�vel mais pr�ximo do observado no encerramento de 2013 tende a se consolidar", disse.

Em dezembro do ano passado, o IGP-M fechou com taxa acumulada em 12 meses de 5,51%. Nos quatro primeiros meses de 2014, influenciado principalmente por uma press�o de alta nos pre�os agropecu�rios do atacado, o �ndice da FGV engatou uma sequ�ncia de acelera��o que levou o resultado para 5,66% em janeiro; 5,76% em fevereiro; 7,30% em mar�o; e 7,98% em abril.

Para Quadros, o m�s de junho, influenciado pelo decl�nio dos pre�os agropecu�rios do atacado, pode ter sido o de taxa mensal mais baixa em 2014. No segundo semestre, apesar de uma expectativa de retorno do IGP-M para resultados mensais no terreno de altas, elas tendem a ser, por exemplo, bem menos expressivas, que a de setembro do ano passado, quando o indicador subiu 1,50%, com impactos tamb�m de itens agr�colas, como a soja.

� justamente por isso que o representante da FGV citou o nono m�s de 2014 como o momento para uma desacelera��o em 12 meses se consolidar. Tudo porque h� uma certa "gordura a ser queimada", com a substitui��o no c�lculo da taxa de 1,50% por um resultado mensal menos significativo em setembro.


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