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Estado de Minas

Maciel: meta do PIB � vi�vel apesar de d�ficit p�blico


postado em 30/06/2014 11:31

Bras�lia, 30 - Depois de o setor p�blico registrar um resultado prim�rio "ruim" em maio, segundo a avalia��o do pr�prio Banco Central, o chefe do Departamento Econ�mico do BC, T�lio Maciel, defendeu que a leitura da situa��o fiscal n�o deve ser feita "com dados de alta frequ�ncia" e afirmou que ser� poss�vel cumprir a meta de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB). "� preciso olhar horizonte de dados mais amplo para fazer a leitura. Maio foi um resultado ruim, decorrente de concentra��o de despesas no m�s e redu��o de receitas", disse.

Maciel afirmou que em maio de 2013 houve um volume maior de dividendos, al�m de dep�sitos judiciais que colaboraram com o resultado. Pelo lado das despesas, segundo ele, os gastos com investimento praticamente dobraram em maio de 2014 ante o mesmo m�s do ano passado. "Essa concentra��o de despesas frente a redu��o de receitas no m�s de maio resultou neste desempenho", disse.

Para argumentar que ser� poss�vel cumprir a meta, Maciel afirmou que h� "receita de concess�es, volume de dividendos previstos e receita de Refis". "H� uma s�rie de eventos a ocorrer que tende a favorecer o desempenho fiscal nos pr�ximos meses. Por isso, volto a dizer que uma avalia��o exige um conjunto de dados mais amplos e n�o devemos fazer avalia��o no curto prazo", disse.

O economista afirmou ainda que o super�vit prim�rio do setor p�blico no acumulado do ano at� maio � o mais baixo para o per�odo em 12 anos. O saldo positivo de R$ 31,481 bilh�es de janeiro a maio � o mais baixo desde 2002, quando o super�vit foi de R$ 26,042 bilh�es.

Maciel confirmou que o d�ficit de R$ 11,046 registrado em maio � o pior da s�rie hist�rica para o m�s. Em 12 meses, o super�vit de 1,52% do PIB (R$ 76,057 bilh�es) � o mais baixo desde outubro de 2013, segundo dados do BC.

D�vida L�quida

A proje��o do BC para a d�vida l�quida em junho � de estabilidade em 34,6% do PIB, segundo informa��es do chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central, Tulio Maciel. Isso significa o mesmo patamar de 34,6% do PIB registrado em maio.

A d�vida do governo central, governos regionais e empresas estatais terminou o m�s passado em R$ 1,725 trilh�o, informou BC. Para a d�vida bruta, a proje��o � de 57,8% do PIB em junho. A d�vida bruta do governo geral encerrou o m�s passado em R$ 2,895 trilh�es, o que representou 58% do PIB.

Governo Central

Maciel afirmou que o super�vit prim�rio do governo central no ano � o pior para o per�odo desde 2001. Ele lembrou ainda que a meta do segundo quadrimestre para o governo central � de R$ 39 bilh�es e que, at� o momento, j� foi poss�vel alcan�ar R$ 18 bilh�es. Maciel afirmou que n�o � bom avaliar o quadro fiscal com base em indicadores de maior frequ�ncia, a exemplo dos dados mensais, mas observou que na compara��o entre maio de 2013 e de 2014, houve redu��o de receitas e aumento das despesas de investimentos.

Swap Cambial

O BC registrou um resultado positivo de R$ 2,202 bilh�es com opera��es de swap cambial no m�s de maio. No acumulado do ano, houve ganho de R$ 16,788 bilh�es. Em abril, o BC havia registrado resultado positivo de R$ 3,964 bilh�es. Nos dois meses anteriores, houve ganho de R$ 6,206 bilh�es (mar�o de 2014) e ganho de R$ 8,336 bilh�es (fevereiro de 2014). Em janeiro houve perda de US$ 3,920 bilh�es.

No ano passado, o BC "perdeu" R$ 1,315 bilh�o com as opera��es de swap cambial. Antes, a �ltima vez em que a institui��o havia registrado perdas com os leil�es de swap foi em 2007, quando houve resultado negativo de R$ 8,812 bilh�es.

De acordo com Maciel, os ganhos com contratos de swap cambial em maio colaboraram no sentido de reduzir as despesas com juros. Ele observou, no entanto, que a infla��o e o aumento da Selic atuaram no sentido contr�rio e elevaram a d�vida ligeiramente.


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