
Alguns locais desenvolveram diferenciais para atrair a clientela. Um exemplo foi o Pampulha Open Hotel, que promoveu uma a��o de �ltima hora. O pre�o da di�ria, que durante o per�odo da Copa era de R$ 176, com a promo��o especial baixou R$ 66, chegando a R$ 110. Segundo a gerente do hostel, Candice Chow Fleury, a localiza��o, a 900 metros do Mineir�o, foi um atrativo para preencher as 80 vagas. “N�o s�o apenas turistas alem�es que est�o hospedados aqui. Temos estrangeiros dos Estados Unidos, Finl�ndia, Jap�o, Israel, �ndia e, ainda, brasileiros de outros estados. S�o, aproximadamente, 15 visitantes que vieram do pa�s germ�nico”, destaca.
O Hotel Ouro Minas, que est� recebendo a sele��o verde-amarela, � um dos que est�o filiados � Fifa. A gerente de marketing, Monaline Alvarenga, disse n�o saber qual porcentagem dos h�spedes � de alem�es, mas afirma que s�o poucos. “A ocupa��o total foi feita antes da defini��o de quais sele��es disputariam a semifinal em Belo Horizonte. Por isso, o n�mero de torcedores do rival brasileiro � pequeno”, afirma.
SAVASSI
Apesar do feriado municipal hoje, alguns pontos comerciais da Savassi estar�o abertos, principalmente os bares e restaurantes. De acordo com a diretora da Associa��o dos Lojistas da Savassi, Maria Auxiliadora Teixeira de Souza, mesmo com o grande n�mero de turistas na regi�o, as lojas n�o est�o vendendo. “Eles (estrangeiros) est�o com pouco dinheiro. Compram apenas as famosas lembrancinhas. As lojas que est�o com maior volume de vendas s�o as de artesanatos”, informa. Segundo ela, os visitantes t�m frequentado mais locais onde podem comer e beber.
Contradizendo o que a diretora da Associa��o da Savassi destaca, a propriet�ria da Donato Artesanato, do Mercado Central, Marilda Reis Carvalho Souza, afirma que as lojas de artesanato n�o est�o t�o aquecidas assim nesses �ltimos dias. “Apesar de o Mercado Central ter ficado lotado ontem, a loja n�o chegou a vender tanto.” A empres�ria confirma apenas que os turistas est�o com pouco dinheiro e que o alvo deles est� nas lembrancinhas. “Os produtos que os estrangeiros mais compram s�o os chaveiros e os postais, mais baratos. Passou de R$ 8 eles nem chegam perto.”
O supervisor do Mercado Central, Jos� Severino de Souza, n�o sabe precisar o n�mero de pessoas que visitam diariamente o local, mas calcula que, do total, aproximadamente 40% s�o de outros pa�ses. “Os donos dos bares fizeram um aumento no estoque devido ao grande n�mero de turistas. E mesmo com o feriado, n�o haver� folga para o pessoal da limpeza e da seguran�a.”
Os bares da Regi�o Centro-Sul de BH tamb�m aumentaram seus estoques para atender � demanda de torcedores brasileiros e estrangeiros para o jogo de hoje. De acordo com a gerente de marketing do Bhar Savassi, Juliana Lirdi, o volume de bebidas do bar foi praticamente dobrado. S�o esperados cerca de 600 clientes para assistir a partida. “Para atrair os turistas, colocamos escolas de samba com dan�arinas. Quando percebemos algum estrangeiro no bar, eles s�o convidados para subir ao palco e dan�ar com as sambistas”, destaca.
O Al Capone tamb�m preparou uma a��o para atrair os turistas. Quem for assistir � semifinal do Brasil contra a Alemanha vai poder degustar a dupla de caipirinha (R$ 9,90). O s�cio Marcelo Henrik afirma que espera alcan�ar o limite de pessoas, cerca de 400, durante o jogo de hoje.